quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
CT Nº 358 - PACOTÊ
Flores amarelas, vistosas, grandes e solitárias. Há em abundância na região Nordeste.
ESPÉCIE: Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng.
FAMÍLIA: Bixaceae
FORMAS DE VIDA: Árvore
NOME POPULAR: algodão do mato, árvore-algodão, algodãozinho, botão de ouro, pacotê, pacoté, ranúnculo
ORIGEM: Nativa
ENDEMISMO: Não é endêmica do Brasil
OCORRÊNCIAS CONFIRMADAS: Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Sudeste (Minas Gerais).
DOMÍNIOS FITOGEOGRÀFICOS: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica
A espécie Cochlospermum vitifolium é uma árvore nativa do Brasil, sendo encontrada nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, e nos domínios fitogeográficos da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Popularmente conhecida como pacoté, algodão-bravo, algodão-do-campo, botão-de-ouro e ranúnculo.
Tem ampla distribuição nas regiões semiáridas, subúmidas e úmidas do México e toda América Central até o norte da América do Sul, Equador, Peru, Bolívia, Guiana e Trindade. Habita florestas decíduas e ambientes abertos, apresentando também comportamento ruderal. Na Caatinga costuma ser encontrada em vegetação arbustiva densa e aberta.
É uma árvore que possui entre 7m e 12m de altura. Às vezes pode exsudar látex de cor marrom e consistência aquosa. Possui folhas 5 lobadas, com a face superior verde escura, sendo um elemento importante para identificação da planta em campo. Suas flores são vistosas, entre 8 e 10 cm. Seus frutos são cápsulas que se abrem ainda na árvore. Contém muitas sementes pequenas, marrons, que são envoltas por fibras sedosas parecidas com algodão.
Floresce quando as folhas caem, de junho a outubro. Durante a estiagem, encontra-se totalmente sem folhas, mas com flores grandes e bonitas em cachos terminais de cor amarelo-dourado, enfeitando o sertão e fornecendo pólen para abelhas. Os frutos costumam ser coletados entre novembro e março.
Pode ser considerada uma espécie pioneira, pelo seu rápido crescimento. Tolera radiação solar direta e a seca. Sua madeira pode ser utilizada na fabricação de polpa de papel, instrumentos de trabalho, construções rurais, caixas e embalagens.
Em países como Cuba, Costa Rica, Guatemala e México possui importância na etnofarmácia, pois é bastante utilizada no tratamento de malária, icterícia, úlcera e doenças renais, hepáticas e respiratórias.
Fonte: https://www.nema.univasf.edu.br/site/index.php?page=newspaper&record_id=524
Marcador: Plantas
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