terça-feira, 31 de dezembro de 2024

CT Nº 450 - ARQUIVO GERAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO – FACHADA DO PRÉDIO


Fachada do prédio atual do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, inaugurado em 1979.
Marcador: Edificações

CT Nº 449 - FREI DAMIÃO – Santuário de São Francisco


Frei Damião de Bozzano, nascido Pio Giannotti, OFMCap (Bozzano, 5 de novembro de 1898 — Recife, 31 de maio de 1997) foi um frade italiano radicado no Brasil. Está em processo de beatificação, tendo recebido os títulos de servo de Deus[1] e venerável.[2]
Filho dos camponeses Felice (Félix) Giannotti e Maria Giannotti, nasceu na aldeia de Bozzano, município de Massarosa, na Toscana. Começou sua formação religiosa aos doze anos, na Ordem dos Frades menores Capuchinhos. Aos dezenove anos foi convocado para o exército italiano e participou da Primeira Guerra Mundial. Com o fim da Guerra, retornou à vida conventual entre os capuchinhos. Aos 27 anos diplomou-se em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma e foi docente do convento de Villa Basilica e do Seminário de Massa.
O frade capuchinho, ordenado sacerdote em 25 de agosto de 1923, transfere-se para o Brasil no ano de 1931, estabelecendo-se em Recife, no Convento Senhora da Penha, da Ordem dos Capuchinhos. É venerado pelos fiéis, principalmente nordestinos, pois foi nessa região que ele viveu a maior parte de sua vida, fazendo peregrinações pelas cidades, celebrando a Eucaristia, confessando, realizando casamentos e batismos etc. Por muitos nordestinos é considerado como santo. Encontra-se atualmente em processo de beatificação e canonização desde 31 de maio de 2003.[3]
Por dia, muitas cartas chegam ao Convento de São Félix, onde ele está sepultado, contando fatos de cura, milagre, que a ciência não consegue entender.
Sua primeira missa foi nos arredores da cidade de Gravatá, em Pernambuco, na capela de São Miguel, no Riacho do Mel. Anualmente, no mês de maio, realiza-se naquela cidade as Festividades de Frei Damião: uma grande caminhada sai da Igreja Matriz Nossa Senhora de Santa'Ana (no centro de Gravatá) e vai até a Capela do Riacho do Mel.
Na cidade de Recife, mais precisamente no Convento de São Félix da Ordem dos Capuchinhos, onde se encontra seu corpo, acontece desde sua morte no fim de maio diversas celebrações em sua memória.
Em 1975, recebeu a medalha cunhada em ouro de amigo da cidade de Sousa, no estado da Paraíba, quando permitiu que se construísse a primeira estátua em sua homenagem, tendo o mesmo colocado a pedra fundamental naquele ano e em novembro de 1976 oficiou missa de inauguração, obra do renomado escultor pernambucano Abelardo da Hora. A estátua esta construída no serrote denominado Alto da Bênção de Deus, e se constitui hoje num facho abençoado de luz, deixando todos que contemplam mais próximos de Deus e de Nossa Senhora. E hoje é visitada por milhares de fiéis.
Em 27 de setembro de 1977, recebeu o título de Cidadão de Pernambuco e, em 4 de maio de 1995, o título de Cidadão do Recife.
Frei Damião ocupou-se em disseminar “as santas missões” pelo interior do Nordeste. “As santas missões” eram um tipo de cruzadas missionárias, de alguns dias de duração, pelas cidades nordestinas. Nessas ocasiões, era armado um palanque ao ar livre com vários alto-falantes onde o frade transmitia os seus sermões. Quando perguntado sobre os objetivos de suas “santas missões” aos sertanejos, o frei respondia que um dos objetivos era “livrá-los do Demônio, que queria afastá-los da Igreja e fazê-los abraçar outro credo [...]”.
Nunca abandonou suas caminhadas e romarias pelas localidades, principalmente no nordeste, no qual acompanhava com ele sempre, um terço e um crucifixo, as quais fazia com seu amigo Frei Fernando. Só parou poucos meses antes de falecer, devido ao agravamento de seu problema na coluna vertebral, fruto da má postura de toda a vida.
Frei Damião morreu no Real Hospital Português do Recife e seu corpo está enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, de quem era devoto, no Convento São Félix, no bairro do Pina, no Recife. Sua vida é retratada no livro do escritor Luís Cristóvão dos Santos, "Frei Damião - O Missionário dos Sertões".
Na ocasião de sua morte, em 31 de maio de 1997, o governo de Pernambuco e a prefeitura de Recife decretaram luto oficial de três dias.
No interior de Pernambuco, na cidade de São Joaquim do Monte, todos os anos milhares de romeiros chegam para prestar suas homenagens ao Frade. O Encontro de Romeiros, ou Romaria de Frei Damião como é mais conhecida, acontece todos os anos entre o fim de agosto e início do mês de setembro na Paróquia de São Joaquim, Diocese de Caruaru. Programação religiosa e cultural modificam totalmente o aspecto da cidade. O ponto central da peregrinação é a estátua erguida em 2008 em homenagem a Frei Damião localizada no Cruzeiro.
Em 2004, foi inaugurado o Memorial Frei Damião em sua homenagem, na cidade de Guarabira, Paraíba, uma das várias cidades em que o frade capuchinho percorreu em suas missões.[4]
Em 2019 Frei Damião foi considerado Venerável pelo Papa Francisco.
Série: Cultura
Marcador: Personalidade

CT Nº 448 - COMUNICAÇÕES BRASILEIRAS


Satélites, micro-ondas e fibras ópticas garantem a integração do País pelas comunicações, a nível nacional e internacional.
Marcador: Equipamentos

CT Nº 447 - MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO – MOISÉS E AS FILHAS DE JETRO


Detalhe de cena do Antigo Testamento, que narra o ato de Moisés em ajudar as filhas de Jetro, que foram impedidas de retirar água de um poço para aplacar a sede do rebanho do pai.
Marcador: Obra de Arte

CT Nº 446 - IPÊ


Árvore de floração vistosa, de longe atrai o lenhador, sendo cortada indiscriminadamente sem reflorestamento.
Foto: Maurício Albano
Marcador: Árvores

CT Nº 445 - A BRISA DO MAR


A brisa do mar, as frutas típicas para escolher, o pôr-do-sol do sertão, os verdes coqueirais, as dunas brancas, o rico artesanato, o vaivém das jangadas…
O Ceará preserva suas belezas naturais e é nesse sentido que exerce todo o seu fascínio.
Foto: Maurício Albano
Marcador: Paisagens Cearenses.

CT Nº 444 - MUSEU CASTRO MAYA – OS NOIVOS


Pintura em Óleo/Madeira de Alberto da Veiga Guignard ( 1896-1962)
Marcador: Obra de Arte

CT Nº 443 - GRAÚNA


Ave predominante do sertão cearense, a Graúna alimenta-se de variados insetos e sementes. É gratificante observá-las cantando no alto das carnaubeiras, na época de reprodução
Foto: Maurício Albano
Marcador: Aves

CT Nº 442 - BH – A CAPITAL DO SÉCULO


A Belo Horizonte centenária é uma cidade de contrastes. O antigo e o moderno se encontram nas esquinas, a tradição e a vanguarda se respeitam, o novo e o velho convivem no dinamismo da primeira cidade planejada do Brasil. Vida noturna agitada, parques e praças acochegantes, cultura e negócios internacionalizados. Cem anos de desenvolvimento, preservando a qualidade de vida.
BH Capital do século.Comemore com a cidade e fale bem da nossa gente.
Foto: Felipe Leite
Detalhe da Escola Estadual Pedro II. Ao fundo, ED. Omni Center. (BH/MG).
Belo Horizonte é um município brasileiro e a capital do estado de Minas Gerais. Sua população estimada pelo IBGE para 1.º de julho de 2021 era de 2 530 701 habitantes,[4] sendo o sexto município mais populoso do país, o terceiro da Região Sudeste e primeiro de seu estado.[8] Com uma área de aproximadamente 331 km², possui uma geografia diversificada, com morros e baixadas. Com uma distância de 716 quilômetros de Brasília, é a segunda capital de estado mais próxima da capital federal, depois de Goiânia.
Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país.[9] Sofreu um inesperado crescimento populacional acelerado, chegando a mais de um milhão de habitantes com quase setenta anos de fundação. Entre as décadas de 1930 e 1940, ocorreu também o avanço da industrialização, além de muitas construções de inspiração modernista, notadamente as casas do bairro Cidade Jardim, que ajudaram a definir a fisionomia da cidade.
A capital mineira é sede da terceira concentração urbana mais populosa do país.[10][11] Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45.ª entre as 100 melhores cidades do mundo (dados de 2008).[12] Em 2010, a cidade gerou 1,4% do PIB do país,[13] e, em 2013, era o quarto maior PIB entre os municípios brasileiros, responsável por 1,53% do total das riquezas produzidas no país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista América Economía, na qual, já em 2009, Belo Horizonte aparecia como uma das dez melhores cidades latino-americanas para fazer negócios, segunda do Brasil (atrás de São Paulo) e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.[14]
Belo Horizonte é classificada como uma metrópole e exerce significativa influência nacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político.[15] Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central e a Savassi, e eventos de grande repercussão, como o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), o Verão Arte Contemporânea (VAC), o Festival Internacional de Curtas e o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa. É também nacionalmente conhecida como a "capital nacional dos botecos", por existirem mais bares per capita do que em qualquer outra grande cidade do Brasil.
Marcador: Capitais Brasileiras

CT Nº 441 - NEGRINHO DO PASTEREIO


Palácio Piratini – Porto Alegre
Pintor: Aldo Locatelli
Marcador: Obra de Arte

sábado, 30 de novembro de 2024

CT Nº 440 - PAZ E AMOR, BICHO


Quem bate em Orelhão não bate muito bem.
TELERON
Como fazer suas chamadas de longa distância.
Marcador: Utensílios.

CT Nº 439 - ESTAÇÃO DE SÃO LEOPOLDO – RS


Primeira Estação Ferroviária do Rio Grande do Sul.
Totalmente pré-fabricada em madeira, foi importada da Inglaterra e entrou em operação em 1874.
Atualmente abriga o Museu do Trem.
FONTE: Rede Ferroviária Federal/PRESERFE.
Série: Estações Brasileiras
Marcador: Edificações

CT Nº 438 - MUSEU DA REPÚBLICA RIO DE JANEIRO-RJ – LUSTRE ALUSIVO À PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


Série: Museus
Marcador: Obra de Arte

CT Nº 437 - ALCÂNTARA – MARANHÃO


Cidade-Monumento, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, representante expressiva da arquitetura Portuguesa na América Latina.
Marcador: Municípios Brasileiros.

CT Nº 436 - PÃO DE AÇUCAR


Pão de Açucar visto pelo Aterro do Flamengo – TELERJ.
Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca é um complexo de morros localizado no bairro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É composto pelo Morro do Pão de Açúcar (que dá nome ao complexo) e pelo Morro da Urca. Junto com a estátua do Cristo Redentor, é o maior cartão-postal da cidade do Rio de Janeiro e um dos mais famosos do Brasil. Pelas características únicas, margeado pelas águas da baía de Guanabara, constitui-se em uma referência turística internacional para a cidade.
Possui, como atração complementar, o passeio de teleférico, interligando a Praia Vermelha, o Morro da Urca e o Morro do Pão de Açúcar. Conhecido como Bondinho do Pão de Açúcar, o teleférico foi idealizado em 1908 e inaugurado em 1912, tornando-se o primeiro teleférico instalado no país e o terceiro do mundo. Nesses mais de cem anos de existência, já transportou mais de quarenta milhões de pessoas. Na última estação do bondinho, tem-se a vista panorâmica das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.
O Pão de Açúcar e o Monumento Natural da Colina da Urca têm uma área de 91,5 hectares.[1] Entre as atrações da área, além do bondinho, estão a pista Cláudio Coutinho para corrida ou caminhada, a trilha do Morro da Urca com vista para Corcovado, Copacabana, Botafogo e Baía de Guanabara e muitas rotas de escalada.[2]
A cidade do Rio de Janeiro foi fundada perto do Pão de Açúcar, então uma ilha, em 1º de março de 1565. O local foi escolhido para guardar a entrada da Baía de Guanabara e a montanha era importante como ponto de sinalização. Um aterro ligou a ilha ao continente em 1697 e vários edifícios foram erguidos para defender o território, mas o bairro urbano da Urca só foi construído 300 anos após a fundação da cidade.[4]
O Monumento Natural Pão de Açúcar e Morro da Urca foi criado pelo município do Rio de Janeiro por decreto municipal 26.578, de 1 de junho de 2006. Os objetivos são garantir espaços verdes para lazer em uma área natural e conservar, proteger e recuperar a Mata Atlântica existente e a paisagem[1] O conselho consultivo é presidido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que administra o monumento.[5] O monumento natural faz parte do Mosaico Carioca, criado em 2011.[6] O monumento tornou-se parte de um Patrimônio Mundial declarado pela UNESCO em 2012.[2] O plano de gerenciamento foi publicado em outubro de 2013.[7]
O Morro do Pão de Açúcar, que dá nome ao complexo de morros, situa-se ao lado do Morro da Urca e possui 396 metros de altitude. O acesso ao topo do morro é dado exclusivamente pelo Bondinho do Pão de Açúcar. Entretanto, os praticantes de montanhismo podem realizar escalada na face do morro. Junto com o Morro da Urca, há mais de 150 vias de escalada.[9] Em seu cume, situam-se uma estação do Bondinho do Pão de Açúcar, uma lanchonete e algumas lojas.[10]
O morro constituído por um bloco único de gnaisse-granito com mais de seiscentos milhões de anos de idade, que surgiu da separação entre os continentes sul-americano e o africano e que sofreu alterações por pressão e temperatura. É rico em espécies de plantas rupícolas, estando presentes, em suas diversas faces, espécies endêmicas de bromélias e orquídeas. A face sul é especialmente rica, praticamente toda tomada por um "tapete vegetal", contrastando enormemente com a face norte, que apresenta pouca vegetação em suas vertentes. É circundado por um resquício de Mata Atlântica. O seu nome é explicado por alguns autores pela semelhança aos blocos cônicos formados pelo açúcar na fase da purga em sua fabricação, à época colonial.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Série: Lugares do Rio.
Marcador: Logradouro

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

CT Nº 435 - AÇUCENA


Lírio rosa-avermelhado, flores eretas encontradas naturalmente nas serras do Nordeste.
Forto: Maurício Albano.
Marcador: Flores

CT Nº 434 - 5 DE MAIO – DIA NACIONAL DAS COMUNICAÇÕES


O dia nacional das comunicações é comemorado em 5 de maio, numa homenagem ao nascimento, em 1865, do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, patrono das comunicações do Brasil. Defensor dos índios, Rondon foi responsável pela criação de linhas telegráficas importantes, integrando regiões do centro-oeste e norte ao sudeste do Brasil.
Rondon viveu na época em que o principal meio de comunicação à distância era o telégrafo elétrico, inventado por Samuel Morse e instalado pela primeira vez no Brasil em 1852. Para que ele funcionasse, postes e fios tinham que ser instalados por milhares de quilômetros.
Em 1876, Graham Bell obteve a patente da invenção do telefone. Em 1877, dom Pedro 2º solicitou a instalação das primeiras linhas telefônicas no Rio de Janeiro. Em 1896 os primeiros sinais radiofônicos foram transmitidos pelo físico italiano Marconi. No Brasil, a primeira transmissão aconteceu em 1922, mas o rádio só foi ao ar comercialmente em 1923.
O Brasil se tornou o primeiro país da América a emitir selos postais, os olhos-de-bois, em 1843. Em 1921 começou o transporte de malas postais por via aérea no país. Na primeira metade do século 20, centrais telefônicas foram instaladas em todo o país. Foram criados o Departamento de Correios e Telégrafos (DCT) e o Correio Aéreo Militar, que deu origem ao Correio Aéreo Nacional.
O sistema de discagem direta à distância (DDD) data de 1958 e, em 1965, foi criada a Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel). Dois anos depois, criou-se Ministério das Comunicações, o que dá uma ideia da dimensão que o setor atingia para o país.
Em 1969 o Departamento de Correios e Telégrafos foi transformado na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). No mesmo ano, o Brasil inaugurou a primeira estação de comunicação com satélites em Itaboraí, RJ. Em 1972 foi criada a Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S/A) e os primeiros "orelhões" foram instalados no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Três anos mais tarde, o Brasil se integrou ao sistema de discagem direta internacional (DDI). Nos anos 1980 chegaram ao país os cabos de fibra óptica e, uma década depois, os celulares. Em 1995 foi implantada a internet comercial no Brasil e em 1997 foi criada a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Se fosse vivo, Rondon poderia apreciar sua obra em casa, numa tela de plasma, simplesmente apertando alguns botões. Gastaria para isso apenas alguns minutos, na internet. Em termos históricos, é uma velocidade comparável à da evolução dos meios de comunicação nos últimos 120 anos.
Fonte: https://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/0505---dia-nacional-das-comunicacoes.htm
Marcador: Eventos

CT Nº 433 - TELECEARÁ AGORA TAMBÉM É TELEMAR


A Teleceará e mais 15 companhias telefônicas estaduais agora atendem pelo mesmo nome. E vão atender melhor. Agora, elas são a Telemar. A marca de um Brasil competitivo e unificado para aumentar a sua capacidade de investimento e oferecer a você serviços de telecomunicações cada ve mais ágeis, modernos e diferenciados.
Marcador: Órgãos Estatais.

CT Nº 432 - BRASIL - MEDALHA DE OURO NOS JOGOS OLÍMPICOS


A lista abaixo é uma lista de medalhas brasileiras nos Jogos Olímpicos. Em 23 participações nos Jogos Olímpicos de Verão, atletas enviados pelo Comitê Olímpico Brasileiro conquistaram um total de 150 medalhas (37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze). Com 24 medalhas, o judô e o voleibol (11 na quadra e 13 na praia) são os esportes que mais medalhas deram para o Brasil, seguido pela vela e pelo atletismo, com 19 medalhas cada. A vela e o voleibol (quadra e praia) são os esportes com mais medalhas de ouro, num total de oito cada um.[1] O país também já participou de oito edições dos Jogos Olímpicos de Inverno, sem conquistar nenhuma medalha.
O Brasil tem 15 bicampeões olímpicos: Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), Torben Grael, Marcelo Ferreira, Robert Scheidt, Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Maurício Lima, Giovane Gávio e Sérgio Dutra (voleibol masculino),[2] Fabi Oliveira, Jaqueline Carvalho, Fabiana Claudino, Paula Pequeno, Thaísa Menezes e Sheilla Castro (voleibol feminino).[3] Não-oficialmente, por não receber medalhas, há um brasileiro tricampeão olímpico, o técnico de voleibol José Roberto Guimarães, que liderou ao ouro a equipe masculina em Barcelona 1992 e a equipe feminina em Pequim 2008 e Londres 2012.[4]
O canoísta Isaquias Queiroz é o único brasileiro a ganhar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos, feito que conquistou durante a Rio 2016.[5] A skatista Rayssa Leal é a mais jovem atleta brasileira medalhista em Olimpíadas, feito conseguido aos 13 anos e sete meses de idade em Tóquio 2020.[6] Já o atleta mais velho medalhado é Torben Grael[7], medalhista aos 44 anos, em Atenas 2004. Entre as mulheres, esse recorde pertence à jogadora de volei Carol Gattaz, que conquistou uma medalha aos 40 anos em Tóquio 2020.[7]
Além das medalhas olímpicas tradicionais, um brasileiro também recebeu a Medalha Pierre de Coubertin, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, honraria de exceção outorgada pelo Comitê Olímpico Internacional.[8]
Há ainda os medalhistas em esportes de demonstração, ou esportes de exibição, em que seus resultados não são computados pelo COI para o quadro geral de medalhas, porém os atletas que vão ao pódio são agraciados com medalhas de modelo idêntico ao da edição, porém em tamanho reduzido, com 3/4 das dimensões das medalhas oficiais. É o caso do tênis nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, com a brasileira Suzana Petersen que competiu nas duplas com a equatoriana María Eugenia Guzmán e com o soviético Teimuraz Kakulia, conquistando três medalhas de bronze ao terminar na terceira posição nas três modalidades (simples, duplas femininas e duplas mistas)[9] e do voleibol de praia nos Jogos Olímpicos de Verão de 1992,[10] com as duplas brasileiras do masculino Eduardo Garrido e Roberto Moreira, conseguindo a medalha de prata[11] e André Lima e Guilherme Marques a de bronze. No feminino, a dupla Roseliana Santos e Roseli Ana Timm terminou com a medalha de bronze.
Marcador: Eventos

CT Nº 431 - BRASÍLIA – DISTRITO FEDERAL


Brasília: É a capital federal do Brasil e a sede de governo do Distrito Federal. A capital está localizada na região Centro-Oeste do país, ao longo da região geográfica conhecida como Planalto Central. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2021, sua população era de 3 094 325 habitantes (4 284 676 em sua área metropolitana), sendo, então, a terceira cidade mais populosa do país. Brasília é também a quinta concentração urbana mais populosa do Brasil. A capital brasileira é a maior cidade do mundo construída no século XX.
A cidade possui o maior produto interno bruto per capita em relação às capitais,[12] o quarto maior entre as principais cidades da América Latina e cerca de três vezes maior que a renda média brasileira.[13] Como capital nacional, Brasília abriga a sede dos três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) e 127 embaixadas estrangeiras.[14] A política de planejamento da cidade, como a localização de prédios residenciais em grandes áreas urbanas, a construção de enormes avenidas que atravessam a cidade e a sua divisão em setores, tem provocado debates sobre o estilo de vida nas grandes cidades no século XX. O projeto da cidade a divide em blocos numerados, além de setores para atividades pré-determinadas, como o Setor Hoteleiro, Bancário ou de Embaixadas.
O plano urbanístico original da capital, conhecido como "Plano Piloto" (nome que seria dado a região administrativa onde fica localizada), foi elaborado pelo urbanista e arquiteto Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, adequou-o ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls. A cidade começou a ser planejada e desenvolvida em 1956 por Lúcio Costa, pelo também arquiteto Oscar Niemeyer e pelo engenheiro estrutural Joaquim Cardozo. Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, Brasília tornou-se formalmente a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. Vista de cima, a principal área da cidade é descrita frequentemente como tendo o formato de um avião, mas a proposta inicial de Lúcio Costa era de que se assemelhasse ao sinal da cruz, e um dos eixos foi depois arqueado para se adaptar ao relevo da região.
A cidade tem um estatuto único no Brasil, já que é uma divisão administrativa distinta de um município legal, como outras cidades brasileiras, semelhante ao que acontece com Washington, D.C., nos Estados Unidos, e com Camberra, na Austrália. A cidade, comumente referida como "Capital Federal" ou "BSB", é considerada um Patrimônio Mundial pela UNESCO, desde 7 de dezembro de 1987,[21] devido ao seu conjunto arquitetônico e urbanístico[22] e possui a maior área tombada do mundo, com 112,5 quilômetros quadrados.
Em 1954, o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi convidado pelo presidente Café Filho para ocupar a presidência da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, encarregada de examinar as condições gerais de instalação da cidade a ser construída. Em seguida, Café Filho homologou a escolha do sítio da nova capital e delimitou a área do futuro Distrito Federal, determinando que a comissão encaminhasse o estudo de todos os problemas relacionados à mudança. A Comissão de Planejamento e Localização da Nova Capital, sob a Presidência de José Pessoa, foi a responsável pela exata escolha do local onde hoje se ergue Brasília.
A idealização do plano-piloto também foi obra da mesma comissão que, em robusto relatório, redigido pelo Marechal José Pessoa, de título "Nova Metrópole do Brasil" e entregue ao Presidente Café Filho, detalhando os pormenores do arrojado planejamento que se realizou.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brasilia_-_Plan.JPGhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brasilia_-_Plan.JPGPlano Piloto de Brasília, projetado pelo urbanista Lúcio Costa.
O marechal José Pessoa não imaginou o nome da capital como Brasília, mas sim Vera Cruz, de modo a caracterizar o sentimento de um povo que nasceu sob o signo da Cruz de Cristo e estabelecendo ligação com o primeiro nome dado pelos descobridores portugueses. O plano elaborado respeitava uma determinada interpretação da história e não descaracterizava as tradições brasileiras. Grandes avenidas chamar-se-iam "Independência", "Bandeirantes", etc., diferentes, portanto, das atuais siglas alfanuméricas de Brasília, como W3, SQS, SCS, SMU e outras.
Por discordâncias com o presidente Juscelino Kubitschek, o marechal José Pessoa abandonou a presidência da comissão, tendo sido sucedido pelo coronel do exército Ernesto Silva, que era o secretário da comissão. Ernesto Silva, que também era médico, foi nomeado na sequência presidente da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal (1956) e Diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital – Novacap (1956/61), tendo assinado o Edital do Concurso do Plano Piloto, em 1956, publicado no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro de 1956.
No ano de 1955, durante um comício na cidade goiana de Jataí, o então candidato à presidência, Juscelino Kubitschek, foi questionado por um eleitor se respeitaria a constituição, interiorizando a capital federal, ao que Juscelino afirmou que transferiria a capital. Eleito, Juscelino estabeleceu a construção de Brasília como "meta-síntese" de seu "Plano de Metas".
O traçado de ruas de Brasília obedece ao plano piloto implantado pela empresa Novacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lúcio Costa, escolhido através de concurso público nacional. O arquiteto Oscar Niemeyer e o engenheiro estrutural Joaquim Cardozo projetaram os principais prédios públicos da cidade.[16] Para fazer a transferência simbólica da capital do Rio para Brasília, Juscelino fechou solenemente os portões do Palácio do Catete, então transformado em Museu da República, às 9 da manhã do dia 21 de abril de 1960, ao que a multidão reagiu com aplausos. A cidade de Brasília foi inaugurada no mesmo dia e mês em que ocorreu a execução de Joaquim José da Silva Xavier, líder da Inconfidência Mineira, e a fundação de Roma.
O princípio básico das estratégias políticas de Juscelino Kubitschek, segundo o próprio, era apropriado do moralista francês Joseph Joubert, para quem "não devemos cortar o nó que podemos desatar". Com base nessa máxima, Kubitschek viabilizou a construção de Brasília, oferecendo várias benesses à oposição, criando fatos consumados e queimando etapas. Apesar de a cidade ter sido construída em tempo recorde, a transferência efetiva da infraestrutura governamental só ocorreu durante os governos militares, já na década de 1970. Todavia, ainda no século XXI, muitos órgãos do governo federal brasileiro continuam sediados na cidade do Rio de Janeiro.[47] O efeito provocado pelo modernismo da cidade recém-construída foi resumido pela declaração do cosmonauta Yuri Gagarin, primeiro homem a viajar para o espaço, ao visitá-la em 1961: "Tenho a impressão de que estou desembarcando num planeta diferente, não na Terra".
Alguns dos fatores que mais influenciaram a transferência da capital foram a segurança nacional, pois acreditava-se que, com a capital no litoral, ela estava vulnerável a ataques estrangeiros (argumento militar-estratégico que teve como precursor Hipólito José da Costa), e uma interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional, já que, devido a fatores econômicos e históricos, a população brasileira concentrou-se na faixa litorânea, ficando o interior do país pouco povoado. Assim, a transferência da capital para o interior forçaria o deslocamento de um contingente populacional e a abertura de rodovias, ligando a capital às diversas regiões do país, o que levaria a uma maior integração econômica. Planejada para ter uma população de 500 mil habitantes no ano 2000,[48] a população de Brasília já atingia 1,515 milhão de habitantes em 1991, considerando-se todo o Distrito Federal.[49] Brasília é hoje a terceira cidade mais populosa do Brasil, depois de São Paulo e Rio de Janeiro, além da quinta concentração urbana mais populosa do país, superada apenas por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.
Brasília possui a maior desigualdade de renda entre as capitais brasileiras, além de ser uma das capitais em que mais se registram homicídios para cada cem mil habitantes no país.Na região administrativa de Ceilândia está localizada a segunda mais populosa favela do Brasil, a comunidade do Sol Nascente, com 61 mil habitantes — segundo estimativas de lideranças locais, no entanto, a população seria de 100 mil pessoas, que superaria a da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Os índices de criminalidade são altos principalmente no Entorno do Distrito Federal. Segundo sociólogos, a criminalidade no Distrito Federal, principalmente nas cidades-satélites, é uma herança do crescimento desordenado, ainda que assentado em núcleos urbanos planejados. Os níveis de criminalidade no DF estão entre os maiores do Brasil, chegando ao ponto de haver uma média de até dois assassinatos diários.Em 2012, houve 1031 homicídios, com taxa de 38,9 por 100 mil habitantes, a 478º maior do país.Existem diversas propostas para tentar diminuir a criminalidade na capital: entre elas, um maior policiamento, medida esta que, aplicada, tem levado a uma retração da violência.
Brasília não possui prefeito e vereadores, pois o artigo 32 da Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente que o Distrito Federal seja dividido em municípios, sendo considerado uno.
O Distrito Federal é pessoa jurídica de direito público interno, ente da estrutura político-administrativa do Brasil de natureza sui generis, pois não é nem um estado nem um município, mas sim um ente especial que acumula as competências legislativas reservadas aos estados e aos municípios, conforme dispõe o art. 32, § 1º da CF, o que lhe dá uma natureza híbrida de estado e município.
O poder executivo do Distrito Federal foi representado pelo prefeito do Distrito Federal até 1969, quando o cargo foi transformado em governador do Distrito Federal.
O poder legislativo do Distrito Federal é representado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, cuja nomenclatura representa uma mescla de assembleia legislativa (poder legislativo das demais unidades da federação) e de câmara municipal (legislativo dos municípios). A Câmara Legislativa é formada por 24 deputados distritais.
O poder judiciário que atende ao Distrito Federal também atende a territórios federais. O Brasil não possui territórios atualmente, portanto, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios só atende ao Distrito Federal.
Série: Capitais Brasileiras
Marcador: Capitais Brasileiras

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

CT Nº 430 - JANGADA


Os passeios de jangada são umas das atrações da praia da Ponta Negra, com destaque para exuberância da beleza do Morro do Careca.
Foto:Anderson Barbosa
Marcador: Transporte, Paisagens Cearenses.

CT Nº 429 - RIO GRANDE DO NORTE


Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a nordeste da Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte a leste, a Paraíba a sul e o Ceará a oeste. É dividido em 167 municípios e sua área total é de 52 809,601 km², o que equivale a 3,42% da área do Nordeste e a 0,62% da superfície do Brasil, sendo um pouco maior que a Costa Rica. Com uma população de mais de 3,5 milhões de habitantes, o Rio Grande do Norte é o décimo sexto estado mais populoso do Brasil, possuindo o segundo melhor IDH e a maior renda per capita da região Nordeste[8] e a melhor expectativa de vida do Norte-Nordeste, chegando a 76,0 anos, a nona maior do país.[5]
A história inicia-se a partir do povoamento do território que hoje é o Brasil, quando houve uma onda de migrações para os Andes, depois para o Planalto do Brasil, a região Nordeste, até chegarem ao Rio Grande do Norte. Ao longo de sua história, seu território sofreu invasões de povos estrangeiros, sendo os principais os franceses e holandeses. Em 1535, a então Capitania do Rio Grande estaria sendo doada pelo rei D. João III a João de Barros. Em 1822, quando o Brasil conquistou sua independência do Império Português, o Rio Grande do Norte passaria a se tornar província e, com a queda da monarquia e a consequente proclamação da república em 1889, a província se transforma em um estado, tendo como primeiro governador Pedro de Albuquerque Maranhão. A capital do estado é Natal e sua atual governadora é Fátima Bezerra, eleita nas eleições estaduais realizadas em 2018.
Devido à sua localização geográfica, que forma um vértice a nordeste da América do Sul, o Rio Grande do Norte é tido como uma das "esquinas" do Brasil e do continente, posição que também lhe confere uma grande projeção para o Atlântico (a maior dentre os estados brasileiros).[9] Seu litoral, com extensão aproximada de quatrocentos quilômetros, é um dos mais famosos do Brasil. Na economia, destaca-se o setor de serviços. Devido ao seu clima semiárido em parte do litoral norte, o Rio Grande do Norte é responsável pela produção de mais 95% do sal brasileiro. Na bandeira nacional brasileira, o estado é representado pela estrela Shaula, da constelação de Scorpius.[10]
O Rio Grande do Norte está localizado a nordeste da Região Nordeste do Brasil, limitando-se com os estados da Paraíba (a sul) e Ceará (a oeste) e o Oceano Atlântico (a norte e a leste). A distância linear entre seus pontos extremos norte e sul é de 263 quilômetros; enquanto isso, seus pontos extremos leste e oeste estão separados por uma distância reta de 443 quilômetros.[52] Também faz parte do território potiguar o Atol das Rocas, uma reserva biológica marinha considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO.[51] Sua área territorial é de 52 809,602 km²,[2] sendo um dos menores estados do país, ocupando apenas 0,621% do território nacional. O estado segue o fuso horário UTC-3 (horário de Brasília), três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich), com exceção do Atol das Rocas, que segue o fuso UTC-2.[53][54] Devido à sua localização geográfica no território brasileiro, o Rio Grande do Norte é conhecido como esquina do continente, sendo a unidade da federação mais próxima da Europa e da África.
Com 83% do seu território abaixo dos trezentos metros de altitude, e 60% destes abaixo dos duzentos metros,[55] o relevo do Rio Grande do Norte é formado por planícies principalmente no litoral e por planaltos e depressões no interior. No litoral, estão localizadas as planícies costeiras, caracterizadas pela existência de dunas, além dos tabuleiros costeiros, composto de formações de argila. Logo após os tabuleiros, estão as depressões sublitorâneas e, em seguida, o Planalto da Borborema, que compreende as áreas de maior altitude; a Depressão Sertaneja, com terrenos de altitude mais baixa, logo após o Planalto da Borborema e a Chapada do Apodi, próxima aos rios Piranhas/Açu e Apodi/Mossoró. Também existe a Chapada da Serra Verde, encontrada na região do Mato Grande, com terrenos planos e ligeiramente elevados.[52][56]
Predominam os solos latossólicos no litoral oriental, neossólicos às margens dos rios, luvissólicos na região do Seridó, chernossólicos na Chapada do Apodi, argilosos na região do Alto Oeste e cambissólicos nas regiões planas e onduladas. Em outras regiões também podem ser encontrados os solos planossólicos e de mangue.[52]
Com 90,6% do seu território localizado na região do Polígono das Secas,[57] o clima predominante do Rio Grande do Norte é o semiárido quente (BSh na classificação de Köppen), que domina quase todas as áreas do interior do estado, inclusive o litoral norte, característico das elevadas temperaturas e da escassez e irregularidade das chuvas, cujo índice pluviométrico é por vezes inferior a 700 milímetros anuais (mm/ano), com exceção da região oeste, em especial o Alto Oeste, que apresenta índices maiores. No litoral oriental, o clima é tropical savânico (As), com chuvas mais abundantes e índices pluviométricos superiores a 1 000 mm/ano.[58]
A maior parte da cobertura vegetal original do Rio Grande do Norte foi devastada desde o início da colonização do Brasil, restando hoje apenas uma espécie de vegetação secundária e de menor porte e ligada ao clima, ao relevo e aos solos. São eles a caatinga (que ocupa a maior parte do estado) e a Mata Atlântica, além de pequenos trechos de cerrado, floresta ciliar de carnaúba, floresta das serras, manguezais e a vegetação das praias e dunas.[56] Devido à ação humana, essa formação vegetal vem sendo cada vez mais destruída, causando a desertificação e o enfraquecimento da biodiversidade.[74]
Na fauna do Rio Grande do Norte estão espécies como o aracuá, o beija-flor, a choca-barrada, o concriz, o galo-de-campina, o gato-maracajá-de-manchas-pequenas, o gavião pé-de-serra, os juritis, o macaco guariba, o mocó, a peba, o preá, o sagui-do-nordeste e o tatu-verdadeiro, além de várias outras espécies, como caranguejos, moluscos, ostras e peixes. Na flora estão a amescla, as aroeiras, a gameleira, o jatobá, a maçaranduba, o marmeleiro, o mulungu, as orquídeas, o pau-brasil, o pau-ferro, o pereiro, a peroba, a sapucaia, a sucupira, além de várias espécies de plantas trepadeiras e raras.[56]
O Rio Grande do Norte possui algumas unidades de conservação, dentre áreas de proteção ambiental (APA), parques estaduais e nacionais, reservas de desenvolvimento sustentável, reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), entre outras, que juntas possuem uma área de 238 mil metros quadrados, aproximadamente 4,5% do território estadual. Há ainda projetos para a criação de novas unidades de conservação.
O Rio Grande do Norte é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, o legislativo e judiciário. A atual constituição estadual foi promulgada em 3 de outubro de 1989, alterada por posteriores emendas constitucionais. Por vezes é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[100][101] São símbolos oficiais do estado a bandeira, o brasão e o hino.[100]
No Centro Administrativo do Estado estão localizados a sede do governo do Rio Grande do Norte,[102] o Palácio de Despachos de Lagoa Nova (governadoria), mais algumas secretarias estaduais e outros órgãos das administrações direta e indireta.[103][104] O governador do estado representa o poder executivo e é auxiliado pelos seus secretários nomeados livremente por ele.[100] No Palácio José Augusto está a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte,[105] a sede do legislativo estadual desde 1983, unicameral e formada por 24 deputados estaduais.[100] No Congresso Nacional, a representação potiguar é de três senadores e oito deputados federais.[106]
O poder judiciário, por sua vez, possui como instância máxima o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), composto por quinze desembargadores.[100] Representações deste poder estão espalhadas pelo território estadual por meio de unidades denominadas de comarcas, divididas em três entrâncias: inicial, intermediária e final.[107] De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Rio Grande do Norte encerrou 2020 com 2 439 327 pessoas aptas a votar (1,671% do total brasileiro), distribuídos em 69 zonas eleitorais.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Marcador: Estados Brasileiros

CT Nº 428 - PALACETE PROVINCIAL – COMANDO DA POLÍCIA MILITAR


Inaugurado em 1875, foi denominado Palacete Provincial, pois abrigava o Tesouro Provincial. Em 1890, se instalou o Batalhão da Polícia Militar do Amazonas, hoje Comando da Polícia Militar do Amazonas, também funciona neste prédio os museus Tiradentes e Numismática, foi tombado como Patrimônio Histórico em 14.01.1988.
Marcador: Órgãos Estatais, Edificações.

CT Nº 427 - GUIA SABE – ALTO PARANAÍBA 1990


Na edição de 1990 o Guia Sabe traz em sua capa o selo comemorativo dos 200 anos de Inconfidência Mineira, movimento de afirmação da nacionalidade brasileira que teve inspiração nos ideais libertários da Revolução Francesa.
Série: Uma década de Lista Telefônica
Marcador: Eventos

CT Nº 426 - MUSEU PAULISTA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - MUSEU DO IPIRANGA – PINTURA INDEPENDÊNCIA OU MORTE


Pintura Histórica: “Independência ou Morte”, ĺeo de Pedro Américo.
Série: Museus
Marcador: Obra de Arte

sábado, 31 de agosto de 2024

CT.425. BARCOS À VELA TÍPICOS DA REGIÃO DE JERICOACOARA


Foto: Maurício Albano
Série: Embarcações do Litoral Cearense
Marcador: Transportes

CT.424. Aeroporto de Aracajú


O Aeroporto Internacional de Aracaju - Santa Maria (IATA: AJU, ICAO: SBAR) é um aeroporto internacional situado na cidade de Aracaju, no estado de Sergipe, no Brasil.
Ocupa uma área de mais de 5 km2. Diariamente, cerca de 6 mil pessoas circulam pelo terminal. Mais de 900 funcionários trabalham no complexo aeroportuário para atender uma média mensal de 200 mil passageiros. Possui 54 voos diários, 27 voos chegam e 27 voos partem.[4]
Diariamente, o aeroporto possui operações intensas de helicópteros com o intuito de transportar funcionários para as plataformas de petróleo, localizadas no litoral de Sergipe.
Para aprofundar os estudos sobre a história da aviação, o aeroporto possui um espaço cultural, um memorial da aviação civil e um centro de pesquisa com textos, documentos, reproduções em grandes formatos.
Dista 12 km do centro de Aracaju e fica na região sul da cidade a 3,5 km das principais praias e hotéis da capital. Além dos voos regulares diários da LATAM, Gol, Azul e VoePass. A chilena LAN Chile já operou um voo charter para a cidade, com um Airbus A320, a uruguaia PLUNA e a estadunindense American Airlines já trouxeram voos para o aeroporto, também charter, ambas com o Boeing 757, sendo uma das maiores aeronaves a passar por aqui.
Foi confirmada a liberação de mais de R$ 300 milhões em recursos para a construção de um novo terminal de passageiros, ampliação da pista de pouso e decolagem e do novo pátio de estacionamento de aeronaves. As obras só se iniciaram em 2013 com prazo para a conclusão em 2014. .[5][6][7]
No ano de 2014 surge o movimento em torno da alteração da nomenclatura do aeroporto.[8] Visando homenagear o até então governador petista Marcelo Déda, que faleceu em dezembro de 2013 em plena vigência do seu mandato, o ato busca reconhecer um dos maiores reformadores do movimento político da história do estado de Sergipe. Fato este que tem acirrado o ânimo político local[9] com a possibilidade de nomeação do conhecido parlamentar Pedro Valadares que faleceu no mesmo acidente com o até então presidenciável Eduardo Campos[10] em 2014.[11] Mais recentemente outros nomes mais tradicionais e verdadeiramente representativos da cultura local também têm sido mencionados, tais como Silvio Romero e Tobias Barreto. O nome "Santa Maria" é uma referência ao canal fluvial de mesmo nome inaugurado em 1902 que tinha como objetivo interligar os rios Poxim e Vaza-Barris. Esse canal fluvial passa ao fundo do aeroporto, separando-o do complexo Santa Maria.
A partir de 2015 o aeroporto Internacional de Aracaju passa por nova fase de reformas. Nesta etapa, após se finalizar a feitura de mais um gate/portão de desembarque, implementou-se melhorias na instrumentalização no pátio de suporte a aeronaves maiores bem como aumento da capacidade de gerenciamento de aeronaves no pátio, inclusive de taxiways. Ao final de 2015, ações de redução de impostos locais e que causam ônus às companhias aéreas foram implementados, fato este que ocasionou o incremento de 6 novos voos diários aumentando, assim, o fluxo de passageiros na cidade[10] em 2014.[12]
Em contrapartida ao cenário supracitado, no ano de 2016 novas demandas estão sendo analisadas. Novas perspectivas de se estabelecer voos da Voepass Linhas Aéreas e voos internacionais pela TAP Portugal, Air Europa e Gol, entre outras linhas aéreas estão em estudo de viabilidade com o intuito de acelerar a conectividade local com cidades ao redor do globo terrestre. Condizente com o aumento de influência ao fluxo aeroviário na região, foi anunciado que ainda neste vigente ano de 2016 que a companhia GOL saltará sua quantidade de voos para a capital sergipana de 64 para 82 voos semanais, ou seja, um acréscimo instantâneo de 18 voos a mais que o número atual.[13]
História
Sua história tem início no dia 30 de outubro de 1952, com a construção de uma pista de pouso de 1.200 metros de comprimento, porém, a operacionalização só se efetivou em 1958, após a construção da estrada de acesso.
A inauguração Oficial aconteceu no dia 19 de janeiro de 1958, quando um bimotor Convair (CV) 440 Metropolitan da Real, procedente de Recife, trouxe o presidente Juscelino Kubitschek a Aracaju, marcando o início do funcionamento do novo aeroporto.
Três anos depois, em 1961, foi dado início à primeira ampliação da pista de pouso e do terminal de passageiros, sendo inaugurado em 1962. Naquela época, Aracaju contava com um dos mais modernos aeroportos do nordeste. O edifício do terminal passou dos 800m² para 1.200m² e ganhou novas áreas para embarque e desembarque. O saguão foi ampliado, criando novas salas para a DAC e a FAB.
O pátio tinha capacidade para atender todas as aeronaves das empresas aéreas que voavam para a capital (Varig, Panair do Brasil, Consórcio Real, Cruzeiro do Sul, Vasp, Lóide e Sadia), operando com quadrimotores Douglas DC-4 e DC-6.
Em fevereiro de 1975, o Aeroporto de Aracaju foi incorporado à administração da Infraero, sendo aplicados novos investimentos, como a criação do novo terminal de cargas, a implantação da SCI (Seção Contra Incêndio) e aumento da pista em 200m.
Em novembro de 1993, a Infraero inaugurou a ampliação da pista em 500m, passando para os atuais 2.200m. Pouco mais de 3 anos após a reforma da pista, inicia-se a construção de um novo complexo aeroportuário. Com a obra, inaugurada em setembro de 1998, o terminal de passageiros passa a ter 8.000 m², com capacidade para atender a aproximadamente um milhão de passageiros por ano. Foi construída uma área para estacionamento com capacidade para 300 vagas, climatização das salas de embarque e desembarque, elevadores, escadas rolantes, sistema de TV e vigilância e sistemas informativos de voos.
Atualmente há uma necessidade de reforma e ampliação do aeroporto. Aracaju é uma cidade em expansão e o acanhamento do aeroporto não condiz com seu crescimento. Há problemas de vazamento e formação de poças durante a época de chuvas, falta de esteiras, falta de fingers e baixa capacidade do pátio de aeronaves.
Marcador: Transportes

CT.423. Caruarú - Pernambuco


Acenda uma fogueira no seu coração.
São João é na Capital do Forró.
O Maior e Melhor São João do Mundo, o São João de Caruaru, é a maior festa junina do mundo e maior festa regional a céu aberto, sediada no município de Caruaru, em Pernambuco, Brasil. A cidade de Caruaru também é valorizada pelo título de Capital Mundial do Forró, aumentando a importância deste evento. A festa do Nordeste conta com 30 dias intensos de comemorações, se estendendo por todo o mês de junho até julho, atraindo milhares de turistas de todo o Brasil e do exterior. Na Princesinha do Agreste são oferecidos atrativos como quadrilhas juninas, fogos de artifício, fogueira e iguarias tradicionais à base de milho e muito forró.[1]
A história de como começou o São João está diretamente ligada a história de surgimento de Caruaru, já que as festas juninas eram celebradas na época em que Caruaru era apenas uma vila. Segundo o historiador Wamiré, as festas juninas eram festas rurais, celebradas ainda na época da vila e por isso não há registros que especifiquem uma data ou ano que a festa tenha começado.
Nelson Barbalho em seu livro 'Caruaru de vila à cidade', cita os festejos juninos de 1854 e 1856 (ainda na época da Vila) como "muito animados". Há registros, de que em 1920, o governador do Estado transferiu sua residência para Caruaru no período junino, de onde realizou os despachos oficiais.[2]
A partir disso, começam a ser realizados concursos de ruas mais enfeitadas e concursos de quadrilha patrocinados por empresas e rádios locais, com as famosas caravanas de artistas. A ação estimulou o crescimento do São João de Rua e algumas ruas começaram a ficar muito famosas pelas festas como é o caso da Av. Rio de janeiro, 03 de maio, Capitão Zezé, 27 de janeiro e São Roque.[3]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Caruaru-Pátio-de-eventos-palco-2005.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Caruaru-Pátio-de-eventos-palco-2005.jpgPátio do Forró em 2005.
O que era um evento espontâneo e tradicional, começa a ganhar olhares da prefeitura que vê na festa um potencial turístico e de crescimento. Então, a partir da década de 80, a prefeitura começa a fazer os primeiros experimentos de centralizar a festa. Principalmente por perceber que as pessoas da zona rural voltavam à cidade para celebrar o período. "Primeiro, montou-se o 'Circo do Forró', ao lado da Casa de Cultura José Condé, no Parque 18 de Maio. Ele foi remontado depois no Espaço Cultural Tancredo Neves (que estava em construção). Em seguida, o São João passa a ser organizado na Estação Ferroviária e na Avenida Rui Barbosa, até a inauguração do Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, em 1995", explicou Walmiré.[3]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Marcelo_Calero_conhece_o_São_João_de_Caruaru_(27587017480).jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Marcelo_Calero_conhece_o_São_João_de_Caruaru_(27587017480).jpgPátio do Forró atualmente.
A construção do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, começou a ser construído aproximadamente no ano de 1993, sendo inaugurado em 1995. Conhecido como Pátio de Forró. Junto com a inauguração do local, também foi criado a Vila do Forró que ficava localizada em um setor do Pátio de Eventos. A vila foi projetada pelo arquiteto Gilson Lima. No entanto, em 2011, a vila foi demolida, com a justificativa de que daria mais espaço para abrigar mais pessoas durante as festas de São João no Pátio. O Pátio do Forró também abriga o Espaço Cultural Tancredo Neves e os Museus do Forró, do Barro e da Antiga Fábrica de Caroá. Além de ter uma estátua com aproximadamente 5m de altura em homenagem aos 95 anos de nascimento de Luiz Gonzaga, o rei do baião. A estátua foi construída em 2007 e fica localizada na entrada do pátio de eventos que leva o mesmo nome do artista, que fez canções que eternizaram o nome de Caruaru.[4]
Na última edição antes da pandemia (2019), de acordo com a CIMGE, cerca de 3,2 milhões de pessoas passaram pela cidade no São João.[5]
No Polo Maestro Camarão acontecem shows mais intimistas dentro do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, vulgo Pátio do Forró. Principal palco do democrático São João de Caruaru. O famigerado Pátio do Forró possui 44 mil m² e em noites de lotação chega a receber 100 mil pessoas.[6]
Marcador: Eventos

CT.422. BLOCO CARNAVALESCO MURIÇOCAS DO MIRAMAR


Fundado em 1987.
Saí toda quarta-feira que antecede o carnaval.
João Pessoa – PB – 1996
Marcador: Eventos

CT.421. REPRESA DO JAGUARI


Represa do Jaguari – Formada no início da década de 70, com a construção de uma barragem para constrole de nível do Rio Paraíba.
O lago se transformou em uma das principais atrações turísticas dos municípios de Igaratá e Santa Isabel.
Marcador: Logradouro

quarta-feira, 10 de julho de 2024

CT Nº 420 - ALAGOAS


Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado no leste da região Nordeste e tem como limites Pernambuco (N e NO), Sergipe (S), Bahia (SO) e o Oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 27 848,140 km², sendo ligeiramente menor que a Albânia. Sua capital é a cidade de Maceió e a sede administrativa é o Palácio República dos Palmares. O atual governador é Paulo Dantas (MDB).
Inicialmente, o território alagoano constituía a parte sul da Capitania de Pernambuco, só vindo a conquistar sua autonomia em 1817, como punição imposta por D. João VI aos pernambucanos pela chamada "Revolução Pernambucana", movimento separatista.[7] Sua ocupação decorreu da expansão para o sul da lavoura de cana-de-açúcar da Capitania de Pernambuco, que necessitava de novas áreas de cultivo. Surgiram, assim, Porto Calvo, Alagoas (atual Marechal Deodoro) e Penedo, núcleos que orientaram, por muito tempo, a colonização e a vida econômica e social da região. A invasão holandesa em Pernambuco estendeu-se a Alagoas em 1631. Os invasores foram expulsos em 1645, depois de intensos combates em Porto Calvo, deixando a economia local totalmente desorganizada. A fuga de escravos negros durante a invasão holandesa criou um sério problema de falta de mão de obra nas plantações de cana. Agrupados em aldeamentos denominados quilombos, os negros só foram dominados completamente no final do século XVII, com a destruição do quilombo mais importante, o de Palmares.
Durante o Império, a Confederação do Equador (1824) movimento separatista e republicano, recebeu o apoio de destacadas figuras alagoanas. Na década de 1840, a vida política local foi marcada pelo conflito entre os lisos, conservadores, e os cabeludos, liberais. No início do século XX, o sertão alagoano viveu a experiência pioneira de Delmiro Gouveia, empresário cearense que instalou, em Pedra (atualmente, Delmiro Gouveia), a fábrica de linhas Estrela, que chegou a produzir 200 mil carretéis diários. Delmiro Gouveia foi assassinado em outubro de 1917 em circunstâncias até hoje não esclarecidas, depois de ser pressionado, segundo consta, a vender sua fábrica a firmas concorrentes estrangeiras. Depois de sua morte, suas máquinas teriam sido destruídas e atiradas na cachoeira de Paulo Afonso.
Penúltimo estado brasileiro em área (mais extenso apenas que Sergipe) e 16º em população, é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do país e tem na agropecuária a base de sua economia. Terra do sururu, marisco das lagoas que serve de alimento à população do litoral, e da água de coco, Alagoas possui também um dos folclores mais ricos do país. O estado possui um dos menores índice de desenvolvimento humano (IDH) e índice de alfabetização do país, embora tenha se destacando cada vez mais para melhoramento dos índices, como é o caso da mortalidade infantil no estado, saindo do último lugar para o décimo sexto em todo o país, devido a políticas voltadas a saúde dos recém-nascidos no interior de Alagoas.
Barra Grande deve ter sido o primeiro ponto do território das Alagoas visitado pelos descobridores europeus, por ocasião da viagem de Américo Vespúcio em 1501.[15] Embora não haja referência àquele porto, excelente para a acolhida de navios, como a expedição vinha do norte para o sul, cabe crer que tenha ocorrido ali o primeiro contato com a terra alagoana. A 29 de setembro, Vespúcio assinalou um rio a que chamou São Miguel, no território percorrido;[16] a 4 de outubro denominou São Francisco o rio então descoberto, hoje limite de Alagoas com Sergipe.[17][18]
Sem sombra de dúvida, nas décadas seguintes, os franceses andaram pela costa alagoana, no tráfico do pau-brasil com os nativos dos arredores. Até hoje, o porto do Francês documenta a presença, ali, daquele povo.[19]
Duarte Coelho, primeiro donatário da capitania de Pernambuco,[16] realizou uma excursão ao sul; não há documentos que a comprove, mas há evidências de que tenha sido realizada em 1545 e de que dela resulte a fundação de Penedo, às margens do rio São Francisco.[20]
Em 1556, voltava da Bahia para Portugal o bispo dom Pero Fernandes Sardinha, quando seu navio naufragou defronte da enseada do hoje pontal do Coruripe. Sardinha foi morto e devorado pelos caetés, uma das numerosas tribos indígenas então existentes na região.[21] Perdura a crença popular de que a ira divina secou e esterilizou todo o chão manchado pelo sangue do religioso. Para vingá-lo, Jerônimo de Albuquerque comandou uma expedição guerreira contra os caetés, destruindo-os quase completamente.[22]
Em 1570, uma segunda bandeira enviada por Duarte Coelho, comandada por Cristóvão Lins, explorou o norte de Alagoas, onde fundou Porto Calvo e cinco engenhos, dos quais subsistem dois, o Buenos Aires e o Escurial.[23] Neste último, repousou, em 1601, o corsário inglês Anthony Knivet, que viajara por terra após fugir da Bahia, onde estivera prisioneiro dos portugueses.[22]
O movimento republicano, intensificado pela abolição, traduziu-se nas atividades da imprensa e clubes de propaganda. O mais importante destes foi o Centro Republicano Federalista, também, de certo, o mais antigo; outros foram o Clube Federal Republicano e o Clube Centro Popular Republicano Maceioense, ambos existentes na capital no momento da proclamação. No interior havia igualmente outros clubes de propaganda. O Gutenberg era o órgão de imprensa mais veemente na difusão da ideia republicana.[18]
No mesmo dia em que no Rio de Janeiro era proclamada a república, em Maceió assumia a presidência o dr. Pedro Ribeiro Moreira, último delegado do governo imperial para a província. Confirmada a mudança do regime, organizou-se a princípio uma junta governativa, mas a 19 de novembro o marechal Deodoro designou o irmão, Pedro Paulino da Fonseca, para governar o novo estado.[18] Foi ele também o primeiro governador eleito após promulgada a constituição estadual, em 12 de junho de 1891.[48]
Perturbados e incertos decorreram os primeiros dez anos de vida republicana, na província. Governos se sucediam, nomeados pelo poder central ou eleitos pelo povo, mas quase sempre substituídos ou depostos. Constituíram-se várias juntas governativas, numa ou noutra oportunidade.[18] Somente no fim do século XIX, ou melhor, já nos primeiros anos do século XX, a situação se consolidou com os governos do barão de Traipu e de Euclides Malta, o primeiro da chamada "oligarquia Malta", que se prolongou até 1912.[25] Euclides governou de 1900 a 1903; sucedeu-lhe o irmão, Joaquim Paulo, no período de 1903 a 1906; Euclides voltou ao poder de 1906 a 1909, e, reelegendo-se nesse ano, permaneceu por mais um triênio, até 1912.[18]
Os 12 primeiros anos do século se assinalaram por lutas partidárias. Contudo, não houve paralisação nas diferentes atividades do estado. Maceió ganhou numerosos prédios públicos, como o palácio do governo, inaugurado a 16 de setembro de 1902, o Teatro Deodoro e o edifício da municipalidade, ainda hoje existentes. Com a atividade pedagógica de Alfredo Rego, procedeu-se à reforma do ensino, atualizando a anterior, ainda dos fins do império, orientada por Manuel Baltasar Pereira Diegues Júnior, criador do Instituto de Professores, posteriormente chamado Pedagogium, iniciativa pioneira na época. Nova remodelação do ensino se fez em 1912-1914, sob a orientação do segundo daqueles educadores. Criou-se o primeiro grupo escolar.[18]
Em 1912, o Partido Democrata conseguiu derrotar a oligarquia Malta depois de enérgica campanha, em que se registraram ferrenhas lutas de rua, inclusive com a morte do poeta Bráulio Cavalcanti, em praça pública, quando participava de um comício democrático. Clodoaldo da Fonseca, governador eleito, embora não fosse alagoano, ligava-se ao estado através da família da Fonseca: era sobrinho de Deodoro e filho de Pedro Paulino e, assim, parente do Marechal Hermes da Fonseca, então presidente da república.[18]
As lutas contra os Malta envolveram igualmente os grupos do culto afro-brasileiro. Xangôs e candomblés, diziam os jornais da oposição, tinham o governador Malta como estimulador.[18][49] Entre papéis de orações, de panos com símbolos desenhados de Ogum, de Ifá, de Exu, foram encontrados retratos dos chefes democratas da oposição. O grupo que apoiava o governador era chamado de Leba, por alusão a uma das figuras do orixá dos xangôs. O que valeu de tudo isso é que o acervo apreendido pela polícia se preservou — peças, objetos, insígnias e símbolos do culto, conservados no museu do Instituto Histórico como uma das coleções mais preciosas do culto afro-brasileiro.[49]
Até 1930, o Partido Democrata manteve a situação, através dos governadores que sucederam a Clodoaldo. Cada um deles deu uma contribuição para o progresso do estado. Abriram-se estradas de rodagem em direção ao norte e ao centro, e posteriormente o trecho de Atalaia e a Palmeira dos Índios, estrada de penetração para a zona sertaneja; construíram-se grupos escolares em quase todos os municípios; Maceió renovou-se com a abertura de ruas e avenidas; combateu-se a criminalidade, principalmente com o movimento contra o banditismo, que culminaria, em 1938, com o extermínio do grupo de Lampião; promoveram-se pesquisas petrolíferas. As sucessões políticas praticamente se fizeram sem luta, pois quase sempre predominava o candidato único, oriundo do Partido Democrata.[49]
Com a vitória da revolução de outubro de 1930, também sem luta armada no estado, iniciou-se o sistema de interventores (com breve interrupção entre 1935 e 1937) até 1947, quando a redemocratização do país propiciou a promulgação de uma nova constituição para o estado. O chamado período das interventorias foi igualmente fecundo, malgrado a falta de continuidade nas administrações, quase sempre de curtos períodos. Nesse período, entre outros fatos marcantes destacaram-se os trabalhos de pesquisa do petróleo;[49] a construção do porto de Maceió, inaugurado em 1940;[50] o incremento das atividades econômicas, sobretudo com a diversificação da produção agrícola e a implantação da indústria leiteira em Jacaré dos Homens, constituindo-se a cooperativa de laticínios para a produção de leite, manteiga e queijo; o incremento do ensino rural e a ampliação do cooperativismo. Tal desenvolvimento possibilitou que, no período da segunda guerra mundial, Alagoas contribuísse, de maneira efetiva, para o abastecimento de estados vizinhos, sem prejuízo de sua colaboração para o esforço de guerra. Constituiu-se, com a criação da usina Caeté, a primeira cooperativa de plantadores de cana.[49]
As atividades intelectuais também se desenvolveram, não apenas com o Instituto Histórico, mas ainda com a criação da Academia Alagoana de Letras, em 1919,[51] e a formação de centros literários de jovens como a Academia dos Dez Unidos, o Cenáculo Alagoano de Letras e o Grêmio Literário Guimarães Passos.[49] Em 1931, fundou-se a Faculdade de Direito,[52] e em 1954 a Faculdade de Ciências Econômicas.[53] Depois essas duas faculdades, e mais as de odontologia, medicina, engenharia e serviço social uniram-se para formar a Universidade Federal de Alagoas.[49]
As lutas políticas estaduais ganharam força na década de 1950. Quando da tentativa de impeachment do governador Muniz Falcão, em 1957, um tiroteio na assembleia legislativa causou a morte do deputado Humberto Mendes, sogro do governador. E em toda a segunda metade do século XX manteve-se a tensão política, enquanto os ganhos oriundos do sal-gema, do açúcar e do petróleo não beneficiavam a população.[49]
Em 1979, o ex-governador Arnon de Melo, então senador, conseguiu do governo militar a nomeação de seu filho Fernando Afonso Collor de Melo, para prefeito de Maceió.[54] Em 1988, um acordo entre Collor, já então governador, e as usinas de açúcar e álcool, principais contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços no estado, permitiu que estas reduzissem sua carga tributária.[49] A queda de receita agravou a histórica crise social e econômica do estado e gerou um quadro falimentar que levou o governo federal a uma intervenção não oficial em 1997.[55] Depois de nomeado um novo secretário de Fazenda, o governador Divaldo Suruagy se afastou, cedendo o posto ao vice-governador.[55]
Século XXI
Após o escândalo que levou Renan Calheiros a renunciar à presidência do Senado Federal do Brasil, em 2007,[56] seu filho, Renan Filho (PMDB), foi eleito prefeito de Murici, em outubro de 2008.[57] O prefeito Cícero Almeida (PP), foi reeleito com 81,49% dos votos.[58]
Em setembro de 2008, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Antonio Albuquerque (PT do B), foi destituído do cargo.[59] Ele foi o principal suspeito do desvio de R$ 280 milhões do poder legislativo, investigado na Operação Taturana.[60] Catorze deputados foram indiciados.[61] O deputado Fernando Toledo (PSDB) assumiu a presidência da Casa.[62] Em julho de 2009, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, determinou que oito dos 14 deputados retornassem à Assembleia, entre eles Antonio Albuquerque.[63]
Em outubro de 2006, Teotônio Vilela (PSDB) foi eleito governador do estado, sendo reeleito, em outubro de 2010, com 52,74% dos votos, em segundo turno, contra o seu adversário, o candidato Ronaldo Lessa (PDT), que ficou com 47,26%.[64]
Série: Estados Brasileiros
Marcador: Estados Brasileiros

CT Nº 419 - NINFÉIAS


TELA DE CLAUDE MONET
Exposição MONET Brasil 1997
Marcador: Obra de Arte

CT Nº 418 - RENDA


A renda, herança do colonizador europeu, é uma prática milenar que exige muita paciência, própria das mulheres que esperam à beira-mar seus maridos navegadores.
Foto: Maurício Albano
Série: Artesanato Cearense
Marcador: Artesato, Utensílios

CT Nº 417 - ILHA DA TRINDADE


De origem vulcânica, está situada a 1.165Km da costa brasileira. É guarnecida por um ponto oceanográfico da Marinha Brasileira.
Trindade e Martim Vaz é um arquipélago brasileiro localizado no Oceano Atlântico, a cerca de 1 200 km a leste da sede do município de Vitória, do qual faz parte,[1] no estado do Espírito Santo. De todas as ilhas desse arquipélago, apenas Trindade é habitada e a única localidade existente na ilha é o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), uma guarnição militar mantida pela Marinha do Brasil.
O POIT é o local habitado mais remoto do Brasil, estando situado a 1025 km de distância da localidade mais próxima, que é a guarnição mantida pela Marinha na Ilha Santa Bárbara, no Arquipélago dos Abrolhos. Já as Ilhas Martim Vaz, são conhecidas por serem o ponto extremo leste de todo o território brasileiro, sendo juntamente com o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, um dos dois primeiros locais onde acontecem o nascer e o pôr do sol no Brasil.
O arquipélago é constituído por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), separadas por 48 km, que somam uma área total de 10,4 km². As ilhas são consideradas, pelos navegadores, como um imenso paredão no meio do Atlântico.
Ilhas de Martim Vaz
É um conjunto de ilhas formado pela ilha principal (Martim Vaz, com altitude máxima de 175 metros), duas ilhotas íngremes e inacessíveis (a Ilha do Norte, com altitude máxima 65 metros e a Ilha do Sul, com 122 metros de altitude máxima) e vários rochedos menores, como o Rochedo Agulha, espalhados a 48 km a leste de Trindade, perfazendo uma área total de 0,3 km² (30 hectares).
A vegetação é predominantemente rasteira, com a presença de raros arbustos no topo, que são impiedosamente açoitados pelo vento. A fauna é formada apenas por caranguejos, aranhas endêmicas e centenas de aves migratórias.
Como lajes e alto-fundos cercam as ilhas, mostrando um campo minado nem sempre emerso, desconhecido e pouco registrado nas cartas náuticas, a área apresenta altas probabilidades de naufrágio para embarcações desavisadas de qualquer porte. A única maneira segura de desembarque nas ilhas é através de helicóptero, pelo fato de as ilhas serem literalmente verticais mas planas na parte superior, como um chapadão.
Trindade é uma ilha vulcânica na costa do estado do Espírito Santo, Brasil, que, junto com Martim Vaz, forma um arquipélago. Com 9,2 km2 de área, encontra-se a 1167 km de distância do continente.
No reinado de D. Manuel I de Portugal, a ilha de Martim Vaz foi descoberta em 1501 pelo navegador galego João da Nova. No ano seguinte, o navegador português Estêvão da Gama visitou a ilha vizinha e chamou-a Ilha da Trindade.[2] As ilhas permaneceram na posse de Portugal até a independência do Brasil, altura em que passaram a ser brasileiras. Em 1890, o Reino Unido ocupou Trindade, mas os ingleses abandonaram as ilhas em 1896, depois de um acordo entre os dois países, que contou com mediação portuguesa.
Trindade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:TrindadeMapCruiseOfTheAlerte.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:TrindadeMapCruiseOfTheAlerte.jpgMapa da Ilha da Trindade na obra The Cruise of the Alerte de E. F. Knight.https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sinking_Cap_Trafalgar.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sinking_Cap_Trafalgar.jpgBatalha de Trindade, em setembro de 1914
A frota de Estêvão da Gama, a caminho da Índia, na latitude de 20º S, descobriu, a 18 de maio de 1502, uma ilha que denominou de Ilha da Trindade.[3]
Vários foram os visitantes ilustres que lá estiveram, sendo o mais conhecido o astrônomo inglês Edmund Halley, que chegou a tomar posse da ilha em nome da monarquia britânica (1700). Em 1895, mais uma vez, tentaram os ingleses obter a posse dessa estratégica posição no Atlântico Sul, porém os esforços diplomáticos brasileiros, aliados ao apoio da diplomacia portuguesa, reintegraram a posse da Ilha da Trindade ao Brasil. Para afirmar, de uma vez por todas, a soberania brasileira sobre a ilha, foi erigido um marco na data de 24 de janeiro de 1897.
A ilhas Trindade e Martim Vaz se localizam a 1 200 km da costa de Vitória, no centro do Atlântico Sul. O arquipélago é formado por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), duas ilhotas íngremes e inacessíveis (a Ilha do Norte e a Ilha do Sul) e vários rochedos menores (como o Rochedo Agulha) espalhados a 48 km a leste de Trindade, perfazendo uma área total de 10,4 km². As ilhas alcançam uma altitude máxima de seiscentos metros acima do nível do mar em Trindade.
As duas grandes ilhas principais compõem a maior parte da área terrestre: Ilha da Trindade (9,2 km²), ao sul e a Ilha Martim Vaz (0,3 km²) ao norte.
As outras ilhas são muito menores e de difícil acesso. Trata-se das ilhotas de Martim Vaz, que são a Ilha do Norte e a Ilha do Sul e rochedos localizados a 48 km a leste da Ilha da Trindade.
Série: Ilhas Oceânicas
Marcador: Praias

CT Nº 416 - GERBERA JAMESONI


Nome Popular: Gérbera Branca
Gerbera jamesonii Bollus ex Hooker F., conhecido popularmente como gérbera e margarida-do-transval, é uma erva da família das compostas. É nativa do sudeste da África do Sul. Suas flores são amarelas ou rosas, reunidas em capítulos. O fruto é um aquênio em forma de agulha.
"Margarida-do-transval" é uma referência à antiga província do Transval, na África do Sul Gerbera e "gérbera" são homenagens ao botânico alemão Traugott Gerber. Jamesonii é uma referência ao primeiro botânico que descreveu a planta: Robert Jameson.
A flor está presente na bandeira e no brasão da província de Mpumalanga, na África do Sul.
Marcador: Plantas

CT Nº 415 - MUSEU PAULISTA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – MUSEU DO IPIRANGA - PINTURA HISTÓRICA: RUA DO ROSÁRIO EM 1958.


Pintura Histórica: Rua do Rosário em 1958.
Série: Museus
Pintor: José Wasth Rodrigues
Marcador: Obra de Arte

CT Nº 414 - RAINHA DA PAZ!


Nossa Senhora de Međugorje, também conhecida como Rainha da Paz, é a invocação dada à aparição da Virgem Maria relatada pela primeira vez a 24 de Junho de 1981 por seis crianças de origem croata da vila de Međugorje, na Bósnia e Herzegovina, à época República Socialista Federativa da Jugoslávia
No dia 24 de Junho de 1981, Mirjana Dragicevic e Ivanka Ivankovic relataram ter recebido uma aparição da Virgem Maria na vila de Međugorje. No dia seguinte, outras quatro crianças (Marija Pavlovic, Jakov Colo, Vicka Ivankovic e Ivan Dragicevic) também relataram ter observado a mesma aparição. Nos anos seguintes, os seis videntes continuaram sempre a relatar aparições da Virgem Maria diariamente, e isto à medida que Međugorje se tornava num famoso local de peregrinação cristã.
Estima-se que dois milhões de pessoas viajem anualmente à vila de Međugorje, em busca do conforto espiritual e das graças de Nossa Senhora, intitulada Rainha da Paz. No Brasil, a fé na Virgem da Bósnia já é compartilhada por cerca de um milhão de fiéis.[1] De Portugal e de Espanha partem também, anualmente, dezenas de peregrinações para prestar devoção a Nossa Senhora de Međugorje.
No início de 2008, o Papa Bento XVI ordenou que o líder espiritual das aparições, o padre franciscano Tomislav Vlasic fosse confinado em um mosteiro da Ligúria, na Itália e proibido de exercer suas funções eclesiásticas até que se concluisse a análise do processo contra ele. Vlasic foi acusado de "manipulação de consciências", heresia, "doutrina dúbia" e imoralidade sexual, crimes que são previstos pelo código canônico. Seis anos depois de sua ordenação sacerdotal, em 1976, ele teria engravidado uma freira chamada Rufina. O padre então a convenceu a ir para a Alemanha, evitando assim o escândalo. Rufina partiu com a promessa do padre de que se juntaria a ela assim que abandonasse o sacerdócio, o que nunca aconteceu. Segundo especialistas do Vaticano, se a Santa Sé colocou sob suspeita a idoneidade do padre Vlasic, estaria também colocando sob suspeita a veracidade das aparições de Međugorje.[1]
Segundo declarações do então porta-voz da Santa Sé Federico Lombardi, o Vaticano manteria uma posição reservada sobre o assunto, não aprovando nem desaprovando as aparições em Medjugorje.[1]
Foto: Carlos Otávio Bezerra
Marcador: Obra de Arte