quarta-feira, 10 de julho de 2024
CT Nº 420 - ALAGOAS
Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado no leste da região Nordeste e tem como limites Pernambuco (N e NO), Sergipe (S), Bahia (SO) e o Oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 27 848,140 km², sendo ligeiramente menor que a Albânia. Sua capital é a cidade de Maceió e a sede administrativa é o Palácio República dos Palmares. O atual governador é Paulo Dantas (MDB).
Inicialmente, o território alagoano constituía a parte sul da Capitania de Pernambuco, só vindo a conquistar sua autonomia em 1817, como punição imposta por D. João VI aos pernambucanos pela chamada "Revolução Pernambucana", movimento separatista.[7] Sua ocupação decorreu da expansão para o sul da lavoura de cana-de-açúcar da Capitania de Pernambuco, que necessitava de novas áreas de cultivo. Surgiram, assim, Porto Calvo, Alagoas (atual Marechal Deodoro) e Penedo, núcleos que orientaram, por muito tempo, a colonização e a vida econômica e social da região. A invasão holandesa em Pernambuco estendeu-se a Alagoas em 1631. Os invasores foram expulsos em 1645, depois de intensos combates em Porto Calvo, deixando a economia local totalmente desorganizada. A fuga de escravos negros durante a invasão holandesa criou um sério problema de falta de mão de obra nas plantações de cana. Agrupados em aldeamentos denominados quilombos, os negros só foram dominados completamente no final do século XVII, com a destruição do quilombo mais importante, o de Palmares.
Durante o Império, a Confederação do Equador (1824) movimento separatista e republicano, recebeu o apoio de destacadas figuras alagoanas. Na década de 1840, a vida política local foi marcada pelo conflito entre os lisos, conservadores, e os cabeludos, liberais. No início do século XX, o sertão alagoano viveu a experiência pioneira de Delmiro Gouveia, empresário cearense que instalou, em Pedra (atualmente, Delmiro Gouveia), a fábrica de linhas Estrela, que chegou a produzir 200 mil carretéis diários. Delmiro Gouveia foi assassinado em outubro de 1917 em circunstâncias até hoje não esclarecidas, depois de ser pressionado, segundo consta, a vender sua fábrica a firmas concorrentes estrangeiras. Depois de sua morte, suas máquinas teriam sido destruídas e atiradas na cachoeira de Paulo Afonso.
Penúltimo estado brasileiro em área (mais extenso apenas que Sergipe) e 16º em população, é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do país e tem na agropecuária a base de sua economia. Terra do sururu, marisco das lagoas que serve de alimento à população do litoral, e da água de coco, Alagoas possui também um dos folclores mais ricos do país. O estado possui um dos menores índice de desenvolvimento humano (IDH) e índice de alfabetização do país, embora tenha se destacando cada vez mais para melhoramento dos índices, como é o caso da mortalidade infantil no estado, saindo do último lugar para o décimo sexto em todo o país, devido a políticas voltadas a saúde dos recém-nascidos no interior de Alagoas.
Barra Grande deve ter sido o primeiro ponto do território das Alagoas visitado pelos descobridores europeus, por ocasião da viagem de Américo Vespúcio em 1501.[15] Embora não haja referência àquele porto, excelente para a acolhida de navios, como a expedição vinha do norte para o sul, cabe crer que tenha ocorrido ali o primeiro contato com a terra alagoana. A 29 de setembro, Vespúcio assinalou um rio a que chamou São Miguel, no território percorrido;[16] a 4 de outubro denominou São Francisco o rio então descoberto, hoje limite de Alagoas com Sergipe.[17][18]
Sem sombra de dúvida, nas décadas seguintes, os franceses andaram pela costa alagoana, no tráfico do pau-brasil com os nativos dos arredores. Até hoje, o porto do Francês documenta a presença, ali, daquele povo.[19]
Duarte Coelho, primeiro donatário da capitania de Pernambuco,[16] realizou uma excursão ao sul; não há documentos que a comprove, mas há evidências de que tenha sido realizada em 1545 e de que dela resulte a fundação de Penedo, às margens do rio São Francisco.[20]
Em 1556, voltava da Bahia para Portugal o bispo dom Pero Fernandes Sardinha, quando seu navio naufragou defronte da enseada do hoje pontal do Coruripe. Sardinha foi morto e devorado pelos caetés, uma das numerosas tribos indígenas então existentes na região.[21] Perdura a crença popular de que a ira divina secou e esterilizou todo o chão manchado pelo sangue do religioso. Para vingá-lo, Jerônimo de Albuquerque comandou uma expedição guerreira contra os caetés, destruindo-os quase completamente.[22]
Em 1570, uma segunda bandeira enviada por Duarte Coelho, comandada por Cristóvão Lins, explorou o norte de Alagoas, onde fundou Porto Calvo e cinco engenhos, dos quais subsistem dois, o Buenos Aires e o Escurial.[23] Neste último, repousou, em 1601, o corsário inglês Anthony Knivet, que viajara por terra após fugir da Bahia, onde estivera prisioneiro dos portugueses.[22]
O movimento republicano, intensificado pela abolição, traduziu-se nas atividades da imprensa e clubes de propaganda. O mais importante destes foi o Centro Republicano Federalista, também, de certo, o mais antigo; outros foram o Clube Federal Republicano e o Clube Centro Popular Republicano Maceioense, ambos existentes na capital no momento da proclamação. No interior havia igualmente outros clubes de propaganda. O Gutenberg era o órgão de imprensa mais veemente na difusão da ideia republicana.[18]
No mesmo dia em que no Rio de Janeiro era proclamada a república, em Maceió assumia a presidência o dr. Pedro Ribeiro Moreira, último delegado do governo imperial para a província. Confirmada a mudança do regime, organizou-se a princípio uma junta governativa, mas a 19 de novembro o marechal Deodoro designou o irmão, Pedro Paulino da Fonseca, para governar o novo estado.[18] Foi ele também o primeiro governador eleito após promulgada a constituição estadual, em 12 de junho de 1891.[48]
Perturbados e incertos decorreram os primeiros dez anos de vida republicana, na província. Governos se sucediam, nomeados pelo poder central ou eleitos pelo povo, mas quase sempre substituídos ou depostos. Constituíram-se várias juntas governativas, numa ou noutra oportunidade.[18] Somente no fim do século XIX, ou melhor, já nos primeiros anos do século XX, a situação se consolidou com os governos do barão de Traipu e de Euclides Malta, o primeiro da chamada "oligarquia Malta", que se prolongou até 1912.[25] Euclides governou de 1900 a 1903; sucedeu-lhe o irmão, Joaquim Paulo, no período de 1903 a 1906; Euclides voltou ao poder de 1906 a 1909, e, reelegendo-se nesse ano, permaneceu por mais um triênio, até 1912.[18]
Os 12 primeiros anos do século se assinalaram por lutas partidárias. Contudo, não houve paralisação nas diferentes atividades do estado. Maceió ganhou numerosos prédios públicos, como o palácio do governo, inaugurado a 16 de setembro de 1902, o Teatro Deodoro e o edifício da municipalidade, ainda hoje existentes. Com a atividade pedagógica de Alfredo Rego, procedeu-se à reforma do ensino, atualizando a anterior, ainda dos fins do império, orientada por Manuel Baltasar Pereira Diegues Júnior, criador do Instituto de Professores, posteriormente chamado Pedagogium, iniciativa pioneira na época. Nova remodelação do ensino se fez em 1912-1914, sob a orientação do segundo daqueles educadores. Criou-se o primeiro grupo escolar.[18]
Em 1912, o Partido Democrata conseguiu derrotar a oligarquia Malta depois de enérgica campanha, em que se registraram ferrenhas lutas de rua, inclusive com a morte do poeta Bráulio Cavalcanti, em praça pública, quando participava de um comício democrático. Clodoaldo da Fonseca, governador eleito, embora não fosse alagoano, ligava-se ao estado através da família da Fonseca: era sobrinho de Deodoro e filho de Pedro Paulino e, assim, parente do Marechal Hermes da Fonseca, então presidente da república.[18]
As lutas contra os Malta envolveram igualmente os grupos do culto afro-brasileiro. Xangôs e candomblés, diziam os jornais da oposição, tinham o governador Malta como estimulador.[18][49] Entre papéis de orações, de panos com símbolos desenhados de Ogum, de Ifá, de Exu, foram encontrados retratos dos chefes democratas da oposição. O grupo que apoiava o governador era chamado de Leba, por alusão a uma das figuras do orixá dos xangôs. O que valeu de tudo isso é que o acervo apreendido pela polícia se preservou — peças, objetos, insígnias e símbolos do culto, conservados no museu do Instituto Histórico como uma das coleções mais preciosas do culto afro-brasileiro.[49]
Até 1930, o Partido Democrata manteve a situação, através dos governadores que sucederam a Clodoaldo. Cada um deles deu uma contribuição para o progresso do estado. Abriram-se estradas de rodagem em direção ao norte e ao centro, e posteriormente o trecho de Atalaia e a Palmeira dos Índios, estrada de penetração para a zona sertaneja; construíram-se grupos escolares em quase todos os municípios; Maceió renovou-se com a abertura de ruas e avenidas; combateu-se a criminalidade, principalmente com o movimento contra o banditismo, que culminaria, em 1938, com o extermínio do grupo de Lampião; promoveram-se pesquisas petrolíferas. As sucessões políticas praticamente se fizeram sem luta, pois quase sempre predominava o candidato único, oriundo do Partido Democrata.[49]
Com a vitória da revolução de outubro de 1930, também sem luta armada no estado, iniciou-se o sistema de interventores (com breve interrupção entre 1935 e 1937) até 1947, quando a redemocratização do país propiciou a promulgação de uma nova constituição para o estado. O chamado período das interventorias foi igualmente fecundo, malgrado a falta de continuidade nas administrações, quase sempre de curtos períodos. Nesse período, entre outros fatos marcantes destacaram-se os trabalhos de pesquisa do petróleo;[49] a construção do porto de Maceió, inaugurado em 1940;[50] o incremento das atividades econômicas, sobretudo com a diversificação da produção agrícola e a implantação da indústria leiteira em Jacaré dos Homens, constituindo-se a cooperativa de laticínios para a produção de leite, manteiga e queijo; o incremento do ensino rural e a ampliação do cooperativismo. Tal desenvolvimento possibilitou que, no período da segunda guerra mundial, Alagoas contribuísse, de maneira efetiva, para o abastecimento de estados vizinhos, sem prejuízo de sua colaboração para o esforço de guerra. Constituiu-se, com a criação da usina Caeté, a primeira cooperativa de plantadores de cana.[49]
As atividades intelectuais também se desenvolveram, não apenas com o Instituto Histórico, mas ainda com a criação da Academia Alagoana de Letras, em 1919,[51] e a formação de centros literários de jovens como a Academia dos Dez Unidos, o Cenáculo Alagoano de Letras e o Grêmio Literário Guimarães Passos.[49] Em 1931, fundou-se a Faculdade de Direito,[52] e em 1954 a Faculdade de Ciências Econômicas.[53] Depois essas duas faculdades, e mais as de odontologia, medicina, engenharia e serviço social uniram-se para formar a Universidade Federal de Alagoas.[49]
As lutas políticas estaduais ganharam força na década de 1950. Quando da tentativa de impeachment do governador Muniz Falcão, em 1957, um tiroteio na assembleia legislativa causou a morte do deputado Humberto Mendes, sogro do governador. E em toda a segunda metade do século XX manteve-se a tensão política, enquanto os ganhos oriundos do sal-gema, do açúcar e do petróleo não beneficiavam a população.[49]
Em 1979, o ex-governador Arnon de Melo, então senador, conseguiu do governo militar a nomeação de seu filho Fernando Afonso Collor de Melo, para prefeito de Maceió.[54] Em 1988, um acordo entre Collor, já então governador, e as usinas de açúcar e álcool, principais contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços no estado, permitiu que estas reduzissem sua carga tributária.[49] A queda de receita agravou a histórica crise social e econômica do estado e gerou um quadro falimentar que levou o governo federal a uma intervenção não oficial em 1997.[55] Depois de nomeado um novo secretário de Fazenda, o governador Divaldo Suruagy se afastou, cedendo o posto ao vice-governador.[55]
Século XXI
Após o escândalo que levou Renan Calheiros a renunciar à presidência do Senado Federal do Brasil, em 2007,[56] seu filho, Renan Filho (PMDB), foi eleito prefeito de Murici, em outubro de 2008.[57] O prefeito Cícero Almeida (PP), foi reeleito com 81,49% dos votos.[58]
Em setembro de 2008, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Antonio Albuquerque (PT do B), foi destituído do cargo.[59] Ele foi o principal suspeito do desvio de R$ 280 milhões do poder legislativo, investigado na Operação Taturana.[60] Catorze deputados foram indiciados.[61] O deputado Fernando Toledo (PSDB) assumiu a presidência da Casa.[62] Em julho de 2009, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, determinou que oito dos 14 deputados retornassem à Assembleia, entre eles Antonio Albuquerque.[63]
Em outubro de 2006, Teotônio Vilela (PSDB) foi eleito governador do estado, sendo reeleito, em outubro de 2010, com 52,74% dos votos, em segundo turno, contra o seu adversário, o candidato Ronaldo Lessa (PDT), que ficou com 47,26%.[64]
Série: Estados Brasileiros
Marcador: Estados Brasileiros
CT Nº 418 - RENDA
A renda, herança do colonizador europeu, é uma prática milenar que exige muita paciência, própria das mulheres que esperam à beira-mar seus maridos navegadores.
Foto: Maurício Albano
Série: Artesanato Cearense
Marcador: Artesato, Utensílios
CT Nº 417 - ILHA DA TRINDADE
De origem vulcânica, está situada a 1.165Km da costa brasileira. É guarnecida por um ponto oceanográfico da Marinha Brasileira.
Trindade e Martim Vaz é um arquipélago brasileiro localizado no Oceano Atlântico, a cerca de 1 200 km a leste da sede do município de Vitória, do qual faz parte,[1] no estado do Espírito Santo. De todas as ilhas desse arquipélago, apenas Trindade é habitada e a única localidade existente na ilha é o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), uma guarnição militar mantida pela Marinha do Brasil.
O POIT é o local habitado mais remoto do Brasil, estando situado a 1025 km de distância da localidade mais próxima, que é a guarnição mantida pela Marinha na Ilha Santa Bárbara, no Arquipélago dos Abrolhos. Já as Ilhas Martim Vaz, são conhecidas por serem o ponto extremo leste de todo o território brasileiro, sendo juntamente com o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, um dos dois primeiros locais onde acontecem o nascer e o pôr do sol no Brasil.
O arquipélago é constituído por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), separadas por 48 km, que somam uma área total de 10,4 km². As ilhas são consideradas, pelos navegadores, como um imenso paredão no meio do Atlântico.
Ilhas de Martim Vaz
É um conjunto de ilhas formado pela ilha principal (Martim Vaz, com altitude máxima de 175 metros), duas ilhotas íngremes e inacessíveis (a Ilha do Norte, com altitude máxima 65 metros e a Ilha do Sul, com 122 metros de altitude máxima) e vários rochedos menores, como o Rochedo Agulha, espalhados a 48 km a leste de Trindade, perfazendo uma área total de 0,3 km² (30 hectares).
A vegetação é predominantemente rasteira, com a presença de raros arbustos no topo, que são impiedosamente açoitados pelo vento. A fauna é formada apenas por caranguejos, aranhas endêmicas e centenas de aves migratórias.
Como lajes e alto-fundos cercam as ilhas, mostrando um campo minado nem sempre emerso, desconhecido e pouco registrado nas cartas náuticas, a área apresenta altas probabilidades de naufrágio para embarcações desavisadas de qualquer porte. A única maneira segura de desembarque nas ilhas é através de helicóptero, pelo fato de as ilhas serem literalmente verticais mas planas na parte superior, como um chapadão.
Trindade é uma ilha vulcânica na costa do estado do Espírito Santo, Brasil, que, junto com Martim Vaz, forma um arquipélago. Com 9,2 km2 de área, encontra-se a 1167 km de distância do continente.
No reinado de D. Manuel I de Portugal, a ilha de Martim Vaz foi descoberta em 1501 pelo navegador galego João da Nova. No ano seguinte, o navegador português Estêvão da Gama visitou a ilha vizinha e chamou-a Ilha da Trindade.[2] As ilhas permaneceram na posse de Portugal até a independência do Brasil, altura em que passaram a ser brasileiras. Em 1890, o Reino Unido ocupou Trindade, mas os ingleses abandonaram as ilhas em 1896, depois de um acordo entre os dois países, que contou com mediação portuguesa.
Trindade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:TrindadeMapCruiseOfTheAlerte.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:TrindadeMapCruiseOfTheAlerte.jpgMapa da Ilha da Trindade na obra The Cruise of the Alerte de E. F. Knight.https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sinking_Cap_Trafalgar.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sinking_Cap_Trafalgar.jpgBatalha de Trindade, em setembro de 1914
A frota de Estêvão da Gama, a caminho da Índia, na latitude de 20º S, descobriu, a 18 de maio de 1502, uma ilha que denominou de Ilha da Trindade.[3]
Vários foram os visitantes ilustres que lá estiveram, sendo o mais conhecido o astrônomo inglês Edmund Halley, que chegou a tomar posse da ilha em nome da monarquia britânica (1700). Em 1895, mais uma vez, tentaram os ingleses obter a posse dessa estratégica posição no Atlântico Sul, porém os esforços diplomáticos brasileiros, aliados ao apoio da diplomacia portuguesa, reintegraram a posse da Ilha da Trindade ao Brasil. Para afirmar, de uma vez por todas, a soberania brasileira sobre a ilha, foi erigido um marco na data de 24 de janeiro de 1897.
A ilhas Trindade e Martim Vaz se localizam a 1 200 km da costa de Vitória, no centro do Atlântico Sul. O arquipélago é formado por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), duas ilhotas íngremes e inacessíveis (a Ilha do Norte e a Ilha do Sul) e vários rochedos menores (como o Rochedo Agulha) espalhados a 48 km a leste de Trindade, perfazendo uma área total de 10,4 km². As ilhas alcançam uma altitude máxima de seiscentos metros acima do nível do mar em Trindade.
As duas grandes ilhas principais compõem a maior parte da área terrestre: Ilha da Trindade (9,2 km²), ao sul e a Ilha Martim Vaz (0,3 km²) ao norte.
As outras ilhas são muito menores e de difícil acesso. Trata-se das ilhotas de Martim Vaz, que são a Ilha do Norte e a Ilha do Sul e rochedos localizados a 48 km a leste da Ilha da Trindade.
Série: Ilhas Oceânicas
Marcador: Praias
CT Nº 416 - GERBERA JAMESONI
Nome Popular: Gérbera Branca
Gerbera jamesonii Bollus ex Hooker F., conhecido popularmente como gérbera e margarida-do-transval, é uma erva da família das compostas. É nativa do sudeste da África do Sul. Suas flores são amarelas ou rosas, reunidas em capítulos. O fruto é um aquênio em forma de agulha.
"Margarida-do-transval" é uma referência à antiga província do Transval, na África do Sul Gerbera e "gérbera" são homenagens ao botânico alemão Traugott Gerber. Jamesonii é uma referência ao primeiro botânico que descreveu a planta: Robert Jameson.
A flor está presente na bandeira e no brasão da província de Mpumalanga, na África do Sul.
Marcador: Plantas
CT Nº 415 - MUSEU PAULISTA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – MUSEU DO IPIRANGA - PINTURA HISTÓRICA: RUA DO ROSÁRIO EM 1958.
Pintura Histórica: Rua do Rosário em 1958.
Série: Museus
Pintor: José Wasth Rodrigues
Marcador: Obra de Arte
CT Nº 414 - RAINHA DA PAZ!
Nossa Senhora de Međugorje, também conhecida como Rainha da Paz, é a invocação dada à aparição da Virgem Maria relatada pela primeira vez a 24 de Junho de 1981 por seis crianças de origem croata da vila de Međugorje, na Bósnia e Herzegovina, à época República Socialista Federativa da Jugoslávia
No dia 24 de Junho de 1981, Mirjana Dragicevic e Ivanka Ivankovic relataram ter recebido uma aparição da Virgem Maria na vila de Međugorje. No dia seguinte, outras quatro crianças (Marija Pavlovic, Jakov Colo, Vicka Ivankovic e Ivan Dragicevic) também relataram ter observado a mesma aparição. Nos anos seguintes, os seis videntes continuaram sempre a relatar aparições da Virgem Maria diariamente, e isto à medida que Međugorje se tornava num famoso local de peregrinação cristã.
Estima-se que dois milhões de pessoas viajem anualmente à vila de Međugorje, em busca do conforto espiritual e das graças de Nossa Senhora, intitulada Rainha da Paz. No Brasil, a fé na Virgem da Bósnia já é compartilhada por cerca de um milhão de fiéis.[1] De Portugal e de Espanha partem também, anualmente, dezenas de peregrinações para prestar devoção a Nossa Senhora de Međugorje.
No início de 2008, o Papa Bento XVI ordenou que o líder espiritual das aparições, o padre franciscano Tomislav Vlasic fosse confinado em um mosteiro da Ligúria, na Itália e proibido de exercer suas funções eclesiásticas até que se concluisse a análise do processo contra ele. Vlasic foi acusado de "manipulação de consciências", heresia, "doutrina dúbia" e imoralidade sexual, crimes que são previstos pelo código canônico. Seis anos depois de sua ordenação sacerdotal, em 1976, ele teria engravidado uma freira chamada Rufina. O padre então a convenceu a ir para a Alemanha, evitando assim o escândalo. Rufina partiu com a promessa do padre de que se juntaria a ela assim que abandonasse o sacerdócio, o que nunca aconteceu. Segundo especialistas do Vaticano, se a Santa Sé colocou sob suspeita a idoneidade do padre Vlasic, estaria também colocando sob suspeita a veracidade das aparições de Međugorje.[1]
Segundo declarações do então porta-voz da Santa Sé Federico Lombardi, o Vaticano manteria uma posição reservada sobre o assunto, não aprovando nem desaprovando as aparições em Medjugorje.[1]
Foto: Carlos Otávio Bezerra
Marcador: Obra de Arte
CT Nº 413 - 5 DE MAIO – DIA NACIONAL DAS COMUNICAÇÕES
17 DE MAIO – DIA MUNDIAL DAS TELECOMUNICAÇÕES
O dia nacional das comunicações é comemorado em 5 de maio, numa homenagem ao nascimento, em 1865, do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, patrono das comunicações do Brasil. Defensor dos índios, Rondon foi responsável pela criação de linhas telegráficas importantes, integrando regiões do centro-oeste e norte ao sudeste do Brasil.
Rondon viveu na época em que o principal meio de comunicação à distância era o telégrafo elétrico, inventado por Samuel Morse e instalado pela primeira vez no Brasil em 1852. Para que ele funcionasse, postes e fios tinham que ser instalados por milhares de quilômetros.
Em 1876, Graham Bell obteve a patente da invenção do telefone. Em 1877, dom Pedro 2º solicitou a instalação das primeiras linhas telefônicas no Rio de Janeiro. Em 1896 os primeiros sinais radiofônicos foram transmitidos pelo físico italiano Marconi. No Brasil, a primeira transmissão aconteceu em 1922, mas o rádio só foi ao ar comercialmente em 1923.
O Brasil se tornou o primeiro país da América a emitir selos postais, os olhos-de-bois, em 1843. Em 1921 começou o transporte de malas postais por via aérea no país. Na primeira metade do século 20, centrais telefônicas foram instaladas em todo o país. Foram criados o Departamento de Correios e Telégrafos (DCT) e o Correio Aéreo Militar, que deu origem ao Correio Aéreo Nacional.
O sistema de discagem direta à distância (DDD) data de 1958 e, em 1965, foi criada a Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel). Dois anos depois, criou-se Ministério das Comunicações, o que dá uma ideia da dimensão que o setor atingia para o país.
Em 1969 o Departamento de Correios e Telégrafos foi transformado na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). No mesmo ano, o Brasil inaugurou a primeira estação de comunicação com satélites em Itaboraí, RJ. Em 1972 foi criada a Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S/A) e os primeiros "orelhões" foram instalados no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Três anos mais tarde, o Brasil se integrou ao sistema de discagem direta internacional (DDI). Nos anos 1980 chegaram ao país os cabos de fibra óptica e, uma década depois, os celulares. Em 1995 foi implantada a internet comercial no Brasil e em 1997 foi criada a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Se fosse vivo, Rondon poderia apreciar sua obra em casa, numa tela de plasma, simplesmente apertando alguns botões. Gastaria para isso apenas alguns minutos, na internet. Em termos históricos, é uma velocidade comparável à da evolução dos meios de comunicação nos últimos 120 anos.
Fonte: https://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/0505---dia-nacional-das-comunicacoes.htm
Marcador: Eventos
CT Nº 412 - QUEM LÊ, VIAJA
Divulgação do Programa BRASIL EM AÇÃO, do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO.
Cartão com 20 unidades com tiragem de 800.000 CTS.
Sistema TELEBRÁS.
Marcador: Eventos
CT Nº 411 - VI FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS
O Festival de Inverno de Garanhuns é realizado anualmente na cidade de Garanhuns, localizada no Agreste Pernambucano. Espetáculos, apresentações e outras manifestações culturais acontecem em diversos polos (Parque Euclides Dourado, Parque Ruber Van Der Lin Den, Praça Mestre Dominguinhos, Praça Souto Filho (Praça da Palavra[1]), Colunata (Palco da Cultura Popular), e outros). Trata-se de um evento cultural que mistura diversas linguagens e estilos musicais – Rock, MPB, Blues, Jazz, Forró, Música instrumental, Sertanejo, Brega, erudita e outros estilos musicais. Destaque também para teatro, literatura, cinema, circo, gastronomia e fotografia.
A cada ano o festival atrai milhares de pessoas de todo o País. Além dos shows, oficinas culturais, exposições de arte, apresentações circenses e outras manifestações culturais, o festival exibe filmes de todos os gêneros.
Devido à Pandemia de COVID-19 o festival não foi realizado no ano de 2020.[2]
Em 29 de março de 2022 foi anunciado que a abertura das inscrições para participar da 30° edição do festival estavam abertas. No dia 23 de junho de 2022 o prefeito de Garanhuns Sivaldo Albino, anunciou que o evento irá ocorre do dia 15 a 31 de julho, totalizando 17 dias. Tornando-se o maior festival da história do município.[3]
Dentre os 800 artistas que irão se apresentar no festival de inverno de Garanhuns 2022, estão: A cantora Adriana Calcanhotto, o rapper Filipe Ret, o grupo internacional de jazz escalandrum, a dupla AnaVitória, os cantores Nando Reis, Titãs, Xamã[4] e Baco Exu do Blues compõe a programação do 30° FIG.[
A 30ª edição do Festival, realizada no Agreste pernambucano, desde 15 de julho, foi marcada pelo resultado econômico significativo para o Estado. A programação cultural do FIG 2022, que contou com um dos maiores públicos do festival, gerou uma receita turística total de R$ 24 milhões, sendo destes, R$ 16 milhões resultante de gastos dos turistas e R$ 8 milhões de gastos aplicados a excursões, de acordo com um levantamento realizado pela Unidade de Pesquisa da Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur.[6] O público do FIG contou com renovação. Aproximadamente 40% dos visitantes estiveram pela primeira vez no evento.[6] A Pesquisa do Perfil dos Visitantes e o Perfil Socioeconômico do FIG foi realizada nos dois primeiros finais de semana do evento, nos dias 15 a 17 e 22 a 24 de julho.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Marcador: Eventos
domingo, 30 de junho de 2024
CT Nº 410 - CENTRO ESTADUAL DE GERÊNCIA DE REDE
A mais avançada tecnologia garantindo o futuro das telecomunicações. Operando com uma equipe altamente especializada 24 por dia.
Série: Serviços TELEPAR
Marcador: Equipamentos
CT Nº 409 - TELEFONE PÚBLICO 44 ANOS
CUIDANDO, DÁ LINHA!
O projeto Criança da CTBC Telecom, cujo tema é “Cuidando, dá linha!”, resultou na produção de um desenho animado. Participaram estudantes da 4ª série das escolas adotadas pela empresa. O objetivo é a conscientizaçõ sobre a preservação do telefone público e o exercício da cidadania. Aos 44 anos, a CTBC Telecom está cada vez mais presente na comunidade.
Série: Preservação Telefone Público
Marcador: Utensílios
CT Nº 408 - 1998 – ANO INTERNACIONAL DOS OCEANOS
Comemorado em 8 de junho, o Dia Mundial dos Oceanos é uma data que incentiva a sociedade a refletir sobre a importância da conservação das águas marinhas do planeta.
O Dia dos Oceanos foi celebrado pela primeira vez durante a Rio 92. Na época, foi inspirado por um evento organizado no mesmo dia pelo Instituto dos Oceanos do Canadá e apoiado pelo Governo Canadense: “Oceans Day At Global Forum – The Blue Planet”. Em 2008, a Assembleia Geral da ONU decidiu que, a partir de 2009, o dia 8 de junho seria designado oficialmente como Dia Mundial dos Oceanos.
Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra e contêm 97% da água de todo o planeta. As águas salgadas abrigam uma biodiversidade com quase 200 mil espécies identificadas. Eles são parte essencial para promover a regulação climática do planeta, pois absorvem cerca de 30% do dióxido de carbono produzido pelos seres humanos. Além disso, aproximadamente 3 bilhões de pessoas no mundo todo dependem dos mares como fonte de alimento.
Mesmo com toda sua importância para o meio ambiente e para a economia mundial, os oceanos estão sendo degradados. Atualmente, há estudos que mostram que, aproximadamente, 13 toneladas de plástico chegam ao oceano todos os anos. Muitas vezes, esse plástico é ingerido pela fauna marinha, como peixes e tartarugas, e outros animais como as aves que se alimentam dos peixes, provocando a morte de 100 mil animais marinhos por ano, além de outros danos. Segundo dados divulgados pela ONU, a estimativa é que em 2050 a quantidade de plásticos na água supere a de peixes.
E não é só plástico que degrada os oceanos. Além de diversos outros tipos de poluentes, há também o perigo da pesca ilegal, que põe em risco a reprodução e a conservação das espécies.
Diante dessa situação alarmante, a ONU declarou o período entre 2021 e 2030 como a Década dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável. A meta é mobilizar cientistas, políticos, empresas e sociedade civil para a pesquisa e inovação para promover a conservação dos recursos naturais do globo. Segundo a ONU, esta década deverá facilitar a comunicação e o aprendizado mútuo entre as comunidades de pesquisa e partes interessadas. Ou seja, é um momento muito propício para fortalecer as ações de Educação Ambiental relacionadas aos oceanos.
Na Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, além dos controles de balneabilidade realizados desde a década de 1980, pela CETESB, atualmente têm sido realizados estudos para elaborar um plano estadual de combate ao lixo no mar. Sobre mobilização e Educação Ambiental, nas últimas edições do Projeto Verão no Clima, da Secretaria, além dos mutirões de limpeza nas praias, também foram realizadas ações para retirada de lixo do mar das praias paulistanas.
Você sabia que o lixo que vai parar no mar foi gerado em terra firme? Muitas das ações que temos no dia-a-dia podem impactar a vida no oceano! Tem ideia de quais são essas ações?
Fonte: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/2023/06/8-de-junho-dia-mundial-dos-oceanos/#:~:text=Em%202008%2C%20a%20Assembleia%20Geral,como%20Dia%20Mundial%20dos%20Oceanos
Marcador: Eventos, Natureza
CT Nº 407 - CASSACA-DE-COURO
O casaca-de-couro-do-sertão (nome científico: Pseudoseisura cristata)[2] é uma ave passeriforme da família Furnariidae.[carece de fontes] É uma espécie endêmica da Caatinga no Nordeste brasileiro.
Em cada parte da região nordestina esta espécie é conhecida por um nome popular diferente:[5]
Casaca-de-couro - em grande parte do Nordeste brasileiro.
Carrega-madeira-do-sertão - nos Estados da Bahia e Sergipe.
João-de-moura - nos Estados do Ceará e Piauí.
Cacuruta - nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco
A espécie se distribui pelo nordeste do Brasil, do leste do Maranhão até o Rio Grande do Norte e até o centro-norte de Minas Gerais e sul da Bahia.
Mede cerca de 25 cm de comprimento, com íris amarelas, e plumagem ruiva, apresentando um topete.[8][9] Ave omnívora, alimenta-se preferivelmente de insetos, mas na sua alimentação também entram frutas.
Habita a caatinga e áreas pantanosas. Frequentemente vista em casais, habitualmente vive no alto de árvores, indo ao solo quase exclusivamente para se alimentar.[5] Seu canto, em duetos, possui cerca de 4 a 10 notas espaçadas e dura cerca de 7 segundos,[8] assemelha-se a uma risada.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Marcador: Aves
CT Nº 405 - BOQUEIRÃO
Está localizado a cerca de 428Km de Fortaleza, nas proximidades de Lavras da Mangabeira, cidade tradicional da Região Sul do Estado. O boqueirão tem 93m de altura e largura de 40m. No local existe um poço permanente onde se localiza a chamada caverna do Boqueirão.
Série: Cultura
Marcador: Natureza, Paisagens Cearenses.
CT Nº 404 - AMAPÁ
Amapá (pronúncia em português: [amaˈpa] https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Loudspeaker.svg ouça, região inicialmente chamada de Mairi)[7] é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a nordeste da Região Norte, no Platô das Guianas. O seu território é de 142 828,521 km², o que o torna o 18º maior estado do Brasil. É limitado pelo estado do Pará, a oeste e sul; pela Guiana Francesa, a norte; pelo Oceano Atlântico a nordeste; pela foz do Rio Amazonas, a leste; e pelo Suriname, a noroeste.
O Amapá foi desmembrado do estado do Pará em 1943, quando foi criado o Território Federal do Amapá (TFA). Permaneceu nesta condição até 1988, quando a atual Constituição Federal o elevou a estado da Federação. Na bandeira do Brasil, o Amapá é representado pela estrela β de Cão Maior. Macapá, que era a capital do extinto Território Federal do Amapá desde 1944,[9] é a atual capital e maior cidade do estado, sendo sede da Região Metropolitana de Macapá, formada por Macapá, Santana e Mazagão. Outras importantes cidades são Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari e Porto Grande.
De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população era de 877 613 habitantes em 2021. Quanto aos indicadores sociais, o Amapá possui a 14ª menor incidência de pobreza, a sétima menor taxa de analfabetismo e o 15º maior PIB per capita do país. No entanto, o estado apresentou em 2010, a terceira maior taxa de mortalidade infantil entre os estados brasileiros.
Os tupinambás inicialmente habitavam a região, estes consideravam-se filhos do grande ancestral e herói "Maíra", assim o topônimo "Mairi", utilizado para representar o território tupinambá (atuais estados brasileiros do Amapá, Pará e, Maranhão), com origem no nheengatu, inicialmente significaria o "território de Maíra" ou "terra dos filhos de Maíra".[10] Mas esta divindade foi associada aos "homens brancos" e, em especial, aos navegadores franceses, passando a serem chamados de "Maíras"[11] ou “Mair”, e assim a região de "Mairi" passou a representar o "lugar dos franceses".
A origem do nome do estado é controversa. Na língua tupi, o nome "amapá" significaria "o lugar da chuva" (ama, "chuva" e paba, "lugar", "estância", "morada"). Segundo a tradição, porém, o nome teria vindo do nheengatu, significando "terra que acaba" ou "ilha". Segundo outros, a palavra "amapá" é de origem aruaque[12] e se referiria ao amapazeiro (Hancornia amapa), uma árvore típica da região pertencente à família das Apocináceas. O amapazeiro produz um fruto roxo, saboroso, em formato de maçã; de onde é extraído o "leite de amapá" usado na medicina popular como fortificante, estimulante do apetite e também no tratamento de doenças respiratórias e gastrite. A espécie encontra-se ameaçada, dada a sua exploração predatória para extração da seiva.[13] Ainda segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, "Amapá" deriva de amapá, termo da língua geral setentrional que designa uma espécie de árvore apocinácea.[14] O Dicionário Aurélio chama de "amapá" a espécie Parahancornia amapa, da família das apocináceas.
Resolvido o Contestado Franco-Brasileiro, em 1900, a região norte do então Estado do Pará sofreu com o isolamento político e com a pobreza econômica. A economia da região ainda baseava-se no extrativismo (borracha, castanha, pau-rosa e madeiras); pela exploração clandestina de ouro e, principalmente, por atividades agropastoris de subsistência.[37] Em 1940, Macapá, Mazagão e Amapá somavam apenas 30 mil pessoas.
Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, o governo federal autorizou que o exército americano construísse de uma base militar nos arredores de Amapá, próximo ao litoral atlântico, para servir de apoio à força aérea aliada. A Base Aérea do Amapá era utilizada principalmente para o atracamento de dirigíveis que eram utilizados no patrulhamento do litoral a caça de submarinos nazistas e para comboio dos navios mercantes. No litoral amapaense foram afundados dois submarinos inimigos. Após o término da guerra, a base foi devolvida aos brasileiros e caiu em desuso.[39] Diante do subdesenvolvimento econômico, da diminuta população, da posição estratégica em área fronteiriça e da ocorrência da Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas decidiu desmembrar do Pará uma área de cerca de 142 mil km² para constituir uma nova unidade federativa.
O Território Federal do Amapá foi criado em 13 de setembro de 1943 pelo Decreto-Lei nº 5.812/43, juntamente com outros quatro territórios federais: Guaporé, Rio Branco, Iguaçu, Ponta Porã.[40] Em 27 de dezembro de 1943, Getúlio Vargas designou o capitão Janary Gentil Nunes para assumir o posto de primeiro governador do território. Imediatamente, Janary Nunes visitou os principais núcleos populacionais do Território do Amapá. Naquele momento, imaginou-se como capital do território o município de Amapá, porém, o isolamento geográfico fez com que Janary Nunes decidisse pela instalação da capital em Macapá, mais acessível por via fluvial e com estruturas urbanas mais promissoras. Desse modo, Janary Nunes instalou o primeiro governo territorial na cidade de Macapá em 25 de janeiro de 1944.[37] Em maio de 1944, o Decreto-Lei nº 6.550/1944 definiu oficialmente Macapá como capital do território federal, além de definir a existência de apenas três municípios (Amapá, Macapá e Mazagão) e retificar sensivelmente os limites geográficos.[41] Em 1945, o desmembramento de parte do município de Amapá passou a constituir o município do Oiapoque. Em 1957, o município de Amapá foi novamente desmembrado para constituir o município de Calçoene.
Os primeiros relatórios governamentais expressavam as condições críticas em que o recém-criado Território Federal do Amapá se encontrava: insuficiente e precário estado das habitações que sequer dispunham de condições de saneamento e higiene; ausência de serviços de água encanada, energia elétrica ou esgotos; a necessidade de olaria ou serraria no território para realização de toda e qualquer construção; a dificuldade de desembarque que ainda afetava o miserável comércio; a carência de mercadorias; ausência de prédios adequados à acomodação dos órgãos públicos e falta de pessoas para a realização de todos os serviços.[42] Desse modo, os primeiros anos da administração territorial, nas décadas de 1940 e 1950, foram marcados por grandes obras e incentivos públicos de ocupação do território e desenvolvimento econômico, dentre elas: a construção de escolas públicas nas sedes municipais e em algumas vilas, a urbanização da capital, a construção dos edifícios da Administração Pública Territorial e a criação de polos agrícolas.[37][43] O processo de urbanização de Macapá implicou na controversa remoção da população negra do centro histórico para uma região periférica onde hoje são os bairros Laguinho e Santa Rita (antigo Bairro da Favela), fato que ainda é relembrado e causa ressentimento entre aqueles que foram removidos e seus descendentes. Embora Julião Ramos (1876-1958), um dos líderes negros da época, e seus familiares apoiassem a política de remoção, Josefa Lino da Silva (Tia Zefa, centenária brincante de marabaixo) relembra que "a maioria dos negros não gostou, mas ninguém nada falava". Maria Felícia Cardoso Ramos, outra idosa brincante do marabaixo, diz "os negros saíam das casas, mas com aquela mágoa. Nós saímos com mágoa".
O desenvolvimento econômico planejado para o território seria sustentado pela exploração das ricas jazidas de manganês descobertas no alto Rio Amapari, em 1945, a cerca de 190 quilômetros de Macapá. A empresa escolhida pelo governo territorial foi a Sociedade Brasileira de Indústria e Comércio de Minérios de Ferro e Manganês (ICOMI), ligada à extinta Bethlehem Steel Company. O contrato de concessão foi assinado e registrado em cartório no Rio de Janeiro em dezembro de 1947 e ratificado pelo Congresso Nacional em 1950. As obras de construção da infraestrutura necessária para a exploração comercial do manganês começaram em 1954 e incluíam: uma estrada de ferro de 193 quilômetros de extensão (a Estrada de Ferro do Amapá, ligando as jazidas ao porto de onde o minério seria exportado), um porto de águas profundas (no Rio Amazonas, 22 quilômetros ao sul de Macapá) e duas company towns (Vila Serra do Navio, junto às minas e Vila Amazonas, junto ao porto). Esses investimentos permitiram que, em outubro de 1956, fosse realizado o primeiro carregamento de minério feito festejado em uma cerimônia que contou com a presença do então presidente da República, Juscelino Kubitschek. Em 1971, a exportação de minério chegou ao auge: 1,6 milhão de toneladas. Os royalties da exploração do manganês finaciaram diversos projetos econômicos no Amapá, como implatação de culturas de eucalipto, pinho e dendê no cerrado amapaense, a construção de siderúrgicas e a construção da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes.[48] Em 1987, a antiga Vila Amazonas, então pertencente ao Município de Macapá, foi emancipada e se tornou o Município de Santana.[49] Em 1992, a Vila Serra do Navio foi emancipada do Município de Ferreira Gomes e se tornou o Município de Serra do Navio.[50] Na década de 1990, o esgotamento das jazidas de manganês acarretou na interrupção permanente das atividades. Atualmente, grande parte da infraestrutura deixada pela ICOMI pereceu e está inutilizada, principalmente em Serra do Navio.
Em 06 de janeiro de 1981 ocorreu o naufrágio do Novo Amapá, embarcação de passageiros que fazia a rota fluvial entre a Vila Amazonas (atualmente Município de Santana, Amapá) e Monte Dourado (Município de Almeirim, Pará). A embarcação com capacidade para 400 passageiros e meia tonelada de carga partiu com 600 passageiros e mais de uma tonelada de carga. No início da noite, o navio não aguentou o excesso de peso e virou dentro do Rio Amazonas, em uma região isolada próxima à foz do Rio Cajari, resultando na morte por afogamento de mais de trezentos passageiros. Os sobreviventes ficaram mais de 24 horas à deriva no Rio Amazonas à espera de resgate. Já os mortos, em avançado estado de decomposição, foram enterrados como indigentes em covas coletivas no cemitério público de Santana. O fato chocou a sociedade amapaense à época e é recorrentemente lembrado pela mídia.[51][52][53] Desde 2012, o espetáculo teatral “Novo Amapá” relembra o episódio e reforça os cuidados para evitar perigos no transporte fluvial na Amazônia. A peça é baseada no texto "Triste Janeiro", do ator e dramaturgo Joca Monteiro. Um filme e um livro também começaram a ser produzidos sobre o episódio.[53] A Lei Estadual nº 2252/2017 estabeleceu o dia 06 de janeiro como Dia Estadual da Conscientização da Segurança da Navegação no Estado do Amapá.
A transformação do território federal em estado foi decidida pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988, e em 1º de janeiro de 1991 foi instalado o estado do Amapá, com a posse dos 24 membros da primeira Assembleia Legislativa. Em 1997, na esteira da crise da emissão de precatórios em vários estados, foi liquidado o Banco do Estado do Amapá. Outros municípios foram surgindo com o passar do tempo, a maioria resultante de desmembramentos de outras cidades, a exemplo, Vitória do Jari. O município foi criado em 8 de setembro de 1994 após ser emancipada de Laranjal do Jari. Já em outros casos, vilas de trabalhadores se transformaram em cidades, a exemplo de Serra do Navio, que obteve seu reconhecimento em 1º de maio de 1992, através da lei n.º 007/92. Na capital do estado, os investimentos do governo federal na construção civil atraíram milhares de pessoas ao estado, aumentando a população em até 3,4% ao ano. Tais investimentos deram ao estado uma das maiores médias nacionais de urbanização do país.
De acordo com estimativas de 2016 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do estado é 782.295 habitantes,[60] sendo o vigésimo sexto estado mais populoso do Brasil, o penúltimo da Região Norte. Macapá concentra sozinha quase 60% da população estadual.[61] Em 2007, a taxa de urbanização do estado era de 89,7%. A densidade demográfica do estado no ano de 2010, era 4,68 habitantes por km².
O estado do Amapá tem apresentado um grande crescimento populacional. Em meados de 1950 sua população somava 37 477 habitantes. Passados trinta anos (1980), essa população chegava a 175 257. Na década de 1990, as pessoas que residiam no estado somavam 289 397. Em pesquisas realizadas no ano de 2010, constatou-se que 74,5% dos habitantes do estado nasceram nele e 25,5% são naturais de outras regiões. 8,8% dos habitantes do Amapá nasceram no estado mas não moram na sua cidade natal.
Há no estado alguns imigrantes vindo da Guiana Francesa (a maioria no município de Oiapoque) e vários outros oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os mineiros, goianos, paraenses, paranaenses, cearenses e maranhenses. O fluxo migratório tem aumentado nos últimos anos em razão do desenvolvimento dos setores econômicos do estado. O índice de imigração do estado foi de 0,2870 no ano de 2009, de acordo com dados do IBGE.
Segundo dados obtidos pelo IBGE no Censo brasileiro de 2010, 64% dos amapaenses são católicos romanos, 28% são evangélicos (protestantes)e 6% não professam nenhuma religião. Os demais credos somados totalizam 2% da população.
Em números absolutos, a Igreja Católica Apostólica Romana possui 425 459 fiéis. A Diocese de Macapá é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no estado do Amapá, pertencente à Província Eclesiástica de Belém do Pará e ao Conselho Episcopal Regional Norte II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo sufragânea da Arquidiocese de Belém do Pará. A sé episcopal está na Catedral de São José, na cidade de Macapá, sendo a única diocese católica do estado do Amapá. Dentre as igrejas evangélicas, a Assembleia de Deus destaca-se por ser a mais antiga (foi fundada no estado em 1917)[75][76] e por ter o maior número de fiéis (100 821 membros). Em seguida, possuem o maior número de fiéis a Igreja Universal do Reino de Deus (10 101 adeptos), Igreja Adventista do Sétimo Dia (9 461), Igreja Batista (6 679), Igreja do Evangelho Quadrangular (6 468), Igreja Pentecostal Deus é Amor (3 146) e Igreja Presbiteriana (1 585). No Amapá, o Dia Estadual do Evangélico é comemorado anualmente em 30 de novembro.
As comunidades religiosas minoritárias incluem 4 222 católicos apostólicos brasileiros, 4 111 testemunhas de Jeová, 2 781 espíritas, 1 110 afro-religiosos, 779 mórmons, 301 católicos ortodoxos, 217 judeus, 145 budistas e 102 muçulmanos. Macapá e Santana concentram a maioria dos praticantes de religiões de matriz africana: umbanda, tambor de Mina e candomblé (das nações africanas Queto, Efã e Angola), embora existam comunidades menores em Oiapoque e Mazagão. O Terreiro de Santa Bárbara (onde se pratica o tambor de Mina nagô) é o templo de religião de matriz africana mais antigo do estado, fundado em 1962 e dedicado ao orixá Iansã.O Dia Estadual dos Cultos Afro é comemorado anualmente em 08 de maio.
O Amapá possui aproximadamente 16,2% da sua população habitando em invasões, baixadas, ressacas, favelas ou qualquer outro tipo de aglomerado subumano.[80] Outros estudos realizados mostram que mais de dez mil moradias no estado não possuem serviços básicos, como: energia elétrica, rede de abastecimento de água, lixo coletado e rede coletora de esgoto.[81] Numa visão geral, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (2005) mostraram que existiam 126,32 mil moradias nas áreas urbanas do estado e apenas 9,04 mil nas zonas rurais, contabilizando 135,32 mil domicílios em todo o estado; déficit habitacional do Amapá é de 30 mil moradias.
O Amapá é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Amapá, e o Judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.
Atualmente, o governador do Amapá é Clécio Luís, que assumiu em 1º de janeiro de 2023, assumindo o cargo precedido por Waldez Góes. Macapá é o município com o maior número de eleitores, com 289 811 destes. Em seguida aparecem Santana, com 76 040 eleitores, Laranjal do Jari (28 621 eleitores), Oiapoque (19 013 eleitores) e Mazagão, Porto Grande e Vitória do Jari, com 14,8 mil, 13,3 mil e 9,7 mil eleitores, respectivamente. O município com menor número de eleitores é Pracuuba, com 3,2 mil.
Tratando-se sobre partidos políticos, todos os 35 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado. Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2018, o partido político com maior número de filiados no Amapá é o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), com 10 583 membros, seguido do Partido Democrático Trabalhista (PDT), com 10 204 membros e do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 7 589 filiados.
Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido dos Trabalhadores (PT), com 7 045 membros; e o Democratas, com 6 547 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido Pátria Livre (PPL) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 17 e 219 filiados, respectivamente.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Marcador: Estados Brasileiros
CT Nº 403 - MARRECOS
Geralmente vivem em grandes bandos e são aves migratórias. Nos períodos da seca prolongada partem a procura de paragens mais férteis. No crespúsculo realizam grandes revoadas em busca de um local para passar a noite. Diferentemente dos gansos por possuir pescoço mais curto e mergulharem a cata de alimento.
Foto: Maurício Albano
Marcador: Animais
CT Nº 402 - HINO DO TIME DO FORTALEZA
Fortaleza,
Clube de glória e tradição.
Fortaleza,
Quantas vezes campeão.
Fortaleza,
Querido idolatrado,
estás sempre guardado,
dentro do meu coração.
Altivo,
tua vida sempre foi um marco,
tua glória é lutar e vencer também,
salve o Tricolor de Aço.
Trechos do Hino Oficial do Fortaleza Esporte Clube criado em 1967 pelo compostiro Jackson de Carvalho.
Ilustração Jabson Simões
Marcador: Esporte
CT Nº 401 - CARNAVAL DO RIO 96.
Paz no Rio.
O melhor enredo deste Carnaval.
O Carnaval tem origem pagã, nas festas e orgias da antiguidade. Foi trazido para o Brasil pelos Portugueses no século XVII.
Carnaval é um festival que ocorre antes da estação litúrgica da Quaresma.[2] Os principais eventos ocorrem tipicamente durante fevereiro ou início de março, durante o período historicamente conhecido como Tempo da Septuagésima (ou pré-quaresma). O Carnaval normalmente envolve uma festa pública e/ou desfile combinando alguns elementos circenses, máscaras e uma festa de rua pública. As pessoas usam trajes durante muitas dessas celebrações, permitindo-lhes perder a sua individualidade cotidiana e experimentar um sentido elevado de unidade social.
O consumo excessivo de álcool,[4] de carne e outros alimentos proscritos durante a Quaresma é extremamente comum. Outras características comuns do carnaval incluem batalhas simuladas, como lutas de alimentos; sátira social e zombaria das autoridades e uma inversão geral das regras e normas do dia a dia.[3][5]
O termo Carnaval é tradicionalmente usado em áreas com uma grande presença católica. No entanto, as Filipinas, um país predominantemente católico romano, não comemora mais o Carnaval desde a dissolução da festa de Manila em 1939, o último carnaval no país. Nos países historicamente luteranos como por exemplo a Suécia, a Noruega e a Estônia (entre outras nações) a celebração é conhecida como Fastelavn[6][7] e em áreas com uma alta concentração de anglicanos e metodistas (como a Grã-Bretanha e o sul dos Estados Unidos), as celebrações pré-quaresmais, juntamente com observâncias penitenciais, ocorrem na terça-feira de carnaval.[8] Nas nações eslavas ortodoxas orientais, o Maslenitsa é celebrado durante a última semana antes da Grande Quaresma. Na Europa de língua alemã e nos Países Baixos, a temporada de Carnaval tradicionalmente abre no 11/11 (muitas vezes às 11:11 a.m.). Isto remonta a celebrações antes da época de Advento ou com celebrações de colheita da Festa de São Martinho.
O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XX.[9] A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Santa Cruz de Tenerife, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Marcador: Eventos
sexta-feira, 31 de maio de 2024
CT Nº 400 - GUERREIRO DE SELVA
Soldado especializado em operações de Guerra na Selva. É formado nos Batalhões de Infantaria de Selva, localizados na Região Amazônica, e no Centro de Instrução de Guerra na Selva em Manaus/AM.
Série: Exército Brasileiro
Marcador: Profissões
CT Nº 399 - COMBATENTE DE MONTANHA
Soldado especializado em combate em áreas montanhosas. É formado no 11° Batalhão de Infantaria de Montanha em São João Del Rei-MG.
Série: Exército Brasileiro
Marcador: Profissões
CT Nº 398 - MUSEU IMPERIAL DE PETROPOLES - ESPINETA
Madeira dourada e pintura à mão. Fabricada em Lisboa, em 1788, estilo Luis XVI. Único exemplar no Brasil deste instrumento.
Série: Museus
Marcador: Utencílios
CT Nº 397 - LENÇOIS – BA
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
IPHAN – 60 ANOS – MINC
Lençóis é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, é de 11 586 habitantes.
Conhecida como portal da Chapada Diamantina, Lençóis é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e possui a maior infraestrutura da região, com aeroporto, várias opções de hospedagem, alimentação e agências de turismo.[6]
Com história e cultura herdadas do garimpo, a cidade possui inúmeros casarios do século XIX, e conta com um ar cosmopolita, com a presença de turistas do mundo inteiro circulando pelas suas ruas estreitas e calçadas de paralelepípedo.
A cidade de Lençóis é famosa por ser o principal destino turístico da Chapada Diamantina possuindo uma boa infraestrutura para atender os turistas que visitam o parque. A cidade tem, porém, outra riqueza além da deslumbrante beleza natural entorno: seu conjunto arquitetônico e paisagístico, tombado pelo Iphan, em 1973.
O patrimônio histórico e cultural de Lençóis é herança da época em que a cidade foi a maior produtora mundial de diamantes e a terceira cidade mais importante da Bahia, na segunda metade do século XIX. A riqueza da Lençóis transparecia na importação de artigos de luxo e até na instalação de um vice-consulado da França para facilitar o comércio com este país.
O povoamento da cidade teve início em 1845, com a descoberta de minas de diamante na Chapada. Desmembrada do município de Santa Isabel do Paraguaçu (atual Mucugê) com o nome de Vila de Lençóis, em 1856, foi elevada à categoria de cidade em 1864.
Foi uma época de riqueza e ostentação: nos saraus (encontros das famílias e amigos onde se ouvia música ou liam-se poesias), era comum que os participantes usassem diamantes como joias e aplicados em seus trajes. São desta fase as construções mais elaboradas da cidade, como a Capela de Nosso Senhor dos Passos. Entretanto, a descoberta de minas de diamantes na África do Sul (1865) e o esgotamento parcial dos solos da região levaram ao abandono do comércio e do garimpo por seus exploradores.
A partir de 1871 a cidade entra em crise econômica e decadência. Muitos garimpeiros mudaram-se para as faisqueiras de Salobro (Canavieiras). Outros passaram a se dedicar à lapidação de pedras preciosas, outra importante atividade de Lençóis. Há registros da existência de três destas oficinas na cidade, a mais antiga datada de 1880. A plantação de café e, mais tarde, a extração do carbonato (de mesma composição do diamante, porém menos concentrado) ajudaram a retomar, em parte, a economia local. Assim, uma nova fase de desenvolvimento ocorreu, pouco depois, com a repentina valorização do carbonato como abrasivo industrial.
O acervo arquitetônico de Lençóis é formado por cerca de 570 imóveis, basicamente, casas e sobrados da segunda metade do século XIX, construídos com diferentes técnicas onde predomina adobe e pedra. Como todo assentamento de mineração, Lençóis se desenvolveu de forma desordenada: possui uma trama irregular de ruas e ladeiras que se adaptam aos acidentes do terreno intercaladas por pequenas praças e largos. O piso de algumas ruas é constituído da própria rocha que aflora no local. O arruamento colonial surgiu a partir dos polos erguidos ao redor da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e da ponte de ligação entre os núcleos instalados em ambos os lados do rio. A construção da ponte, em 1860, ocupou a mão de obra ociosa, vítima da grande seca que assolou o sertão, entre 1859 e 1862.
Série: Centros Históricos
Marcador: Municípios Brasileiros
CT Nº 396 - PESCADOR DO RIO POTI
Com quase 150 anos de fundação, Teresina apresenta agradáveis contrastes entre o velho e o novo.
Em primeiro plano vemos o pescador do rio Poti praticando método tradicional de pesca, enquanto em segundo plano, vemos um moderno conjunto de edificações residenciais.
Marcador: Natureza
CT Nº 395 - IGREJA DE SANTA TEREZINHA
CEARÁ: preservando a cultura, construíndo o Futuro.
Situada num recanto à beira mar da Av. Leste Oeste, a igreja foi inaugurada em 20 de fevereiro de 1927. Frei Damião, em seus trabalhos de evangelização por lá passou em plena seca de 1932. Com a construção de uma marina, nas proximidades, foi ameaçada de demolição. Passada a ameaça, foi restaurada e se constitui em igreja muito querida pelos fortalezenses.
Marcador: Edificações
CT Nº 394 - PAINEL CEARÁ MOLEQUE
Antônio Rodrigues (1867-1915), Ramos Cotoco (1871-1916) e José de Paula Barros falecido em 1919. O primeiro era desenhista e assinava-se A. Roiz. O segundo, pintor, músico e poeta. O terceiro, fotógrafo, pintor e arquiteto. Três dos mais destacados membros da boemia artística e da Fortaleza do começo do século XX.
Acervo em exposição no Museu do Ceará.
Foto: Maurício Albano
Marcador: Obra de Arte
CT Nº 392 - FORTALEZA LIBERTA
Pintura de autoria do cearense José Irineu de Sousa. Retrata a solenidade de libertação dos escravos de Fortaleza em 24 de maio de 1883, realizada no salão nobre da Assembléia Provincial.
Acervo em exposição no Museu do Ceará
Marcador: Obra de Arte
CT Nº 391 - PRAIA DE PUNAÚ/ZUMBI
A praia de Zumbi fica no litoral norte do Rio Grande do Norte, a 70 km de Natal. Fica no município do Rio do Fogo e não espere encontrar grandes estruturas de barracas nem de restaurantes na cidadezinha.
Série: Praias do RN
Marcador: Praias, Natureza.
terça-feira, 30 de abril de 2024
CT Nº 390 - FORTALEZA
Fortaleza é um município brasileiro, capital do estado do Ceará, situado na região Nordeste do país. Distante 2 285 km de Brasília, capital federal, a cidade desenvolveu-se às margens do riacho Pajeú, e sua toponímia é uma alusão ao Forte Schoonenborch, o qual deu origem ao município, construído pelos holandeses durante sua segunda permanência no local, entre 1649 e 1654. O lema de Fortaleza, presente em seu brasão, é a palavra em latim Fortitudine, que, em português, significa "por/com força, valor, coragem".
Está localizada no litoral Atlântico, a uma altitude média de dezesseis metros, com 34 km de praias. Fortaleza possui 312,353 km² de área e 2 643 247 habitantes estimados em 2018, além da maior densidade demográfica entre as capitais do país, com 8 390,76 hab/km². É a maior cidade do Ceará em população e a quinta do Brasil. A Região Metropolitana de Fortaleza é a sexta mais populosa do Brasil e a primeira do Norte e Nordeste, com 4 051 744 habitantes em 2017. É a cidade nordestina com a maior área de influência regional e possui a terceira maior rede urbana do Brasil em população, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Atualmente, é a décima primeira cidade mais rica do país em PIB e a 1.ª mais rica do Nordeste, com 65 bilhões de reais.[7] Possui, ainda, a terceira região metropolitana mais rica das regiões Norte e Nordeste. É importante centro industrial e comercial do Brasil, com o oitavo maior poder de compra municipal da nação. No turismo, em 2012, a cidade alcançou as marcas de segundo destino mais desejado do Brasil e quarta cidade brasileira que mais recebeu turistas de acordo com o Ministério do Turismo. É sede do Banco do Nordeste, da Transnordestina Logística e do DNOCS. A BR-116, a mais importante rodovia do país, começa em Fortaleza. O município faz parte do Mercado Comum de Cidades do Mercosul.
Batizada de Loira Desposada do Sol pelos versos do poeta Paula Ney, a metrópole cearense é a terra natal de brasileiros de grande renome como o ex-presidente Castelo Branco e Dom Hélder Câmara, assim como Juvenal Galeno, Alberto Nepomuceno, Gustavo Barroso, Casimiro Montenegro Filho, José de Alencar, Karim Aïnouz, Maurício Peixoto e Rachel de Queiroz. É a capital brasileira mais próxima da Europa, a 5 608 km de Lisboa, em Portugal.
No século XIX, Fortaleza angariou a liderança urbana no Ceará, ultrapassando Aquiraz e Aracati. Ao final do período, era um dos oito principais centros urbanos do país, fortalecida pela cultura do algodão, que, no fausto, foi o principal elemento de elevação econômica do município, explorado para atender as fábricas da Revolução Industrial. Como cidade prioritária em investimentos do governo da província e com a vinda de sertanejos do interior, em fuga das constantes secas, a cidade cresceu rapidamente, dotando-se de crescente infraestrutura e passando a assimilar valores, costumes e padrões sociais e estéticos alinhados aos das grandes metrópoles ocidentais, mas também a assistir ao surgimento dos subúrbios e de seus decorrentes problemas sociais.[19]
Com a transformação da cidade em centro regional de exportação e com o aumento das navegações diretas à Europa, foi construída, em 1812, a Alfândega de Fortaleza. Silva Paulet desempenhou importante papel na evolução estrutural da cidade, erguendo obras como a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, em 1812, no local do que restou do Forte de Nossa Senhora da Assunção, e o Passeio Público, em 1820, além de ter sido o autor do primeiro plano urbanístico da cidade, de 1812. Em 1824, a Fortaleza se agitou com os revolucionários da Confederação do Equador, assistindo a episódios sangrentos, como as execuções de Padre Mororó e Pessoa Anta, além do enforcamento e fuzilamento de tantos outros revolucionários.[20]
Especialmente na segunda metade do século, em decorrência da fértil era do algodão, a cidade foi tomada por um grande período de desenvolvimento urbano e construção de equipamentos marcantes, tais como o Liceu do Ceará e o Farol do Mucuripe em 1845, Santa Casa de Misericórdia em 1861, Seminário da Prainha em 1864, sistema de abastecimento de água em 1866, Biblioteca Pública em 1867, a Cadeia Pública em 1870, além da Rede de Viação Cearense, do Porto de Fortaleza na Ponte Metálica, de fábricas têxteis, centros intelectuais e veículos de comunicação, por exemplo. O período foi marcado como a belle époque de Fortaleza, representando um tempo de consagração econômica que se refletia em áreas como arquitetura, cultura e produção intelectual.[21]
Para disciplinar o crescimento da cidade, Adolfo Herbster deu continuidade ao esquema de planejamento urbano concebido por Silva Paulet em 1818, característico pelo traçado de vias em xadrez, e, inspirado pelas reformas operadas em Paris pelo Barão Haussman, desenhou a Planta Topográfica da Fortaleza e Subúrbios, em 1875, marco definitivo do urbanismo municipal.[22]
Nas décadas de 1870 e 1880, surgiram e se fortaleceram o Movimento Abolicionista Cearense e os ideais republicanos que culminaram na libertação dos escravos no Ceará, em 25 de março de 1884, quatro anos antes da Lei Áurea.[23] O principal evento da causa abolicionista cearense ocorrido na capital foi o levante popular, entre os dias 27 e 31 de janeiro de 1881, protagonizado pelos jangadeiros liderados por Dragão do Mar, que findou o tráfico de escravos na capital, alimentando o ímpeto libertário estadual e nacional.[24] Os intelectuais do movimento literário da Padaria Espiritual, surgido em 1892, muito contribuíram para a difusão de ideias progressistas em Fortaleza.
No século XX, continuou-se em Fortaleza o crescimento populacional e estrutural vertiginosos. Já no final da década, com a Proclamação da República, a oligarquia de Nogueira Acioly deu início ao seu período de domínio do Ceará, notória pela corrupção, impunidade dos crimes nos sertões e controle de massa.[25] Em 1909, foi criado o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Em 1911, iniciaram-se as obras do primeiro sistema de esgoto da capital, que começou a funcionar em 1927. Já em 1913, deu-se o uso de luz e bondes elétricos na cidade. Em 1912, estourou a maior revolta popular de Fortaleza, quando setores populares e opositores movimentaram-se pela retirada do Clã Accioly do poder. As manifestações, que aconteciam desde o ano anterior, chegaram ao estopim no dia da Passeata das Crianças, em 21 de janeiro. Milhares de pessoas acompanharam centenas de crianças serem espancadas e até mesmo mortas pela polícia. A população pegou em armas e, após dias de guerra, Nogueira Accioly renunciou em 24 de janeiro. Assumiu em seu lugar o apoiado pelo povo, Franco Rabelo, que, em 1914, foi deposto pelos revoltos da Sedição de Juazeiro.[26]
Em 1936, o povo da capital escolheu seu primeiro representante municipal, Raimundo de Alencar Araripe. Entre 1943 e 1945, a Segunda Guerra Mundial entrou no contexto de Fortaleza, que sediou o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia e duas bases das Forças Armadas dos Estados Unidos. Em 1954, foi criada a primeira universidade na cidade, a Universidade Federal do Ceará, então denominada Universidade do Ceará, e inaugurado o Porto do Mucuripe.[27]
Nas décadas de 1950 e 1960, regiões mais distantes do Centro passaram a ser massivamente ocupadas. Bairros como Jacarecanga deram lugar ao Meireles e à Aldeota no abrigo às elites, ao passo que, com o crescimento urbano desordenado, o desenvolvimento das favelas e a falta de estrutura pública para as faixas mais pobres tornavam-se cada vez mais notórios. Em 1963, teve-se a construção da Avenida Beira Mar. Nesse período, a faixa litorânea da cidade começou a se fortalecer enquanto importante espaço para a exploração turística. Bairros como o Praia de Iracema, dotados de grande infraestrutura cultural, tornaram-se redutos da boemia. Ao final dos anos 1970, Fortaleza começou a despontar como um dos maiores polos industriais do Nordeste com a implantação do Distrito Industrial de Fortaleza e a movimentação na zona portuária do Mucuripe, com suas indústrias de pesca, moinhos de trigo, fábricas de asfalto e áreas de refino de petróleo. O período do Regime militar no Brasil coincidiu com o de crescimento célere e desordenado da cidade que se tornou, em 1973, centro duma metrópole.[16] A insatisfação popular diante da eclosão de problemas sociais decorrentes da multiplicação populacional resultou, com a volta das eleições livres e diretas, na eleição da primeira mulher prefeita de uma capital de estado brasileiro, Maria Luiza Fontenele, também a primeira prefeitura comandada por um partido de esquerda no país.[28]
No final do século XX, as administrações dos prefeitos Juraci Magalhães e Antônio Cambraia, realizaram diversas mudanças estruturais na cidade, com a abertura de grandes vias, significativo investimento em saúde, a construção do novo Mercado Central de Fortaleza, a criação de novos espaços culturais e a Ponte sobre o rio Ceará, ligando a capital ao município de Caucaia pela via da Costa do Sol Poente. Já no período da chamada Geração Cambeba, capitaneada por Tasso Jereissati e Ciro Gomes, fez-se pesado investimento em infraestrutura turística, transformando a cidade de Fortaleza e demais pontos de exploração do estado em sólidos destinos regionais e nacionais do setor.
A vegetação de Fortaleza é tipicamente litorânea. As áreas de restinga encontram-se nas regiões de dunas próximas às fozes dos rios Ceará, rio Cocó e rio Pacoti, nos leitos dos quais há ainda mata de mangue. Nas demais áreas verdes da cidade, já não existe vegetação nativa, constituindo-se de vegetação variada, árvores frutíferas mais comumente.[38] A cidade abriga sete unidades ambientais de conservação. São elas o Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba, a Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba, o Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga, o Parque Ecológico do Cocó, a Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Ceará, a Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti e o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio.[39] Há, ainda na cidade, a Área de Relevante Interesse Ecológico do Sítio Curió, que protege o último enclave de Mata Atlântica na zona urbana.[40]
O rio Cocó e seu leito, além de formarem a maior área de mangue de Fortaleza, instituíram o Parque Ecológico do Cocó, o maior parque do município, que conta com área estimada em 1 512,30 hectares. Há, entretanto, entraves na demarcação e regulamentação do local, que, em decorrência disso, não existe do ponto de vista legal.[41] O rio Cocó faz parte da bacia dos rios do litoral leste cearense e tem comprimento total de cerca de 50 km em sua área principal. O parque está inserido na área de maior sensibilidade ambiental da cidade, onde é possível identificar formações geoambientais como planície litorânea, planície fluviomarinha e superfície dos tabuleiros litorâneos. O manguezal do rio Cocó abriga espécies de moluscos, crustáceos, peixes, répteis, aves e mamíferos. O parque conta com estrutura de visitação, com guias, trilhas ecológicas e equipamentos e eventos de educação ambiental e ecoturismo. O rio Coaçu, afluente do rio Cocó, forma em seu leito a lagoa da Precabura.
O litoral de Fortaleza tem extensão de 34 quilômetros, com um total de quinze praias.[38] Tem como limites a foz dos rios Ceará, ao norte, e Pacoti, ao sul. A Praia da Barra do Ceará, localizada na foz do rio de mesmo nome, detém significante importância para a história da cidade, pois foi onde o açoriano Pero Coelho de Sousa construiu a primeira fortificação da história do município.[50] Na Praia de Meireles, há a avenida Avenida Beira Mar, que se estende até o Mucuripe. Nela, está a principal concentração de hotéis de luxo da cidade. O clube Náutico Atlético Cearense é um dos marcos da região, em frente ao qual acontece, todos os dias, Feira de Artesanato da Beira-Mar. A Volta da Jurema é o local mais nobre do litoral de Fortaleza,[51] onde é possível embarcar em passeios de veleiro e iate pelo mar da cidade, por meio dos quais são percorridos outros pontos importantes da orla, como o Cais do Porto e o Parque Eólico Praia Mansa.
O bairro do Mucuripe é famoso por sua comunidade de pescadores e pela composição de Belchior que retrata o ethos do jangadeiro e da jangada enquanto símbolos do Ceará.[53] Há na região, ainda, um movimentado mercado de peixes e mariscos e a mais antiga estátua de Iracema e Martim da cidade, inaugurada em 1965. Logo após a Ponta do Mucuripe, está a Praia do Titãzinho, que é famosa por ser o principal local para a prática do surfe na cidade e por ser celeiro de talentos nacionais do esporte como Tita Tavares, tetracampeã brasileira.[54] A Praia do Futuro é outro famoso ponto da orla de Fortaleza, com uma longa extensão ocupada por robusta estrutura turística, sobretudo barracas de praia e restaurantes especializados em frutos do mar, considerada uma das cinco praias mais movimentadas do Brasil.[55] Já o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, cerca de 10 milhas náuticas, ou 50 minutos, distante do Porto do Mucuripe, é reconhecido como um dos melhores lugares do país para a prática do mergulho.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Série: Capítais Brasileiras
Marcador: Capitais Brasileiras, Municípios Brasileiros.
CT Nº 389 - TICO - TICO
Muito encontrado na região serrana do Ceará, este pássaro tem por hábito saltitar no chãoa procura de insetos e frutinhas silvestres.
Foto: Maurício Albano
Seérie: Aves da Fauna Cearense
Marcador: Animais
CT Nº 388 - REDE
A rede é uma herança direta dos silvícolas, para quem foi o instrumento mais prático de sua vida diária nômade. Faz parte do artesanato têxtil do Ceará, difundido em todo o Brasil e no mundo.
Foto: Maurício Albano
Série: Artesanato Cearense
Marcador: Artesanato
CT Nº 387 - PEIXE ANJO
Peixe símbolo de nosso litoral.
Encontrado em abundância na Praia do Mucuripe, Fortaleza-Ce.
Foto: Maurício Albano
Série: Peixes da Costa Cearense
Marcador: Peixes
CT Nº 386 - BRASILSAT COVERAGE -SEGUNDO SATÉLITE BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO DA SEGUNDA GERAÇÃO DO BRASILSAT USADO TAMBÉM PARA AS COMUNICAÇÕES DOS PAÍSES DO MERCOSUL
Segundo satélite brasileiro de comunicação da segunda geração do Brasilsat usado também para as comunicações dos países do mercosul.
Série: Brasilsat
Marcador: Equipamentos
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