terça-feira, 29 de agosto de 2023
CT Nº 302 - PARQUE NACIONAL PISO DA NEBLINA – AM
Parque Nacional do Pico da Neblina é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada no norte do estado do Amazonas, próximo à fronteira com a Venezuela. Desta maneira, o Parque nacional do Pico da Neblina integra, junto aos parques nacionais da Serra do Divisor, do Cabo Orange, Montanhas do Tumucumaque e do Monte Roraima, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira.[5] Seu território está distribuído pelos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira.[4]
O parque abriga os picos da Neblina e 31 de Março, que, respectivamente com 2 993,78 e 2 972 m de altitude, são as duas montanhas mais altas do Brasil. Com uma área de 2 252 414,68 ha, equivalente a 22 524,15 km², o parque possui um perímetro de 1 040,60 km. Sua administração cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O parque foi criado em 1979, tendo como objetivo preservar a riqueza natural intocada da região, além de proteger uma amostra representativa do ecossistema amazônico.
O Parque Nacional do Pico da Neblina é dividido entre os municípios de São Gabriel da Cachoeira (29,21%) e Santa Isabel do Rio Negro (70,79%) no estado do Amazonas.[6] Tem uma área de 2.252.616,84 hectares.[7] O parque pode ser acessado de barco pelos rios Igarapé Itamirim ou Cauaburi e Sá. Também pode ser alcançado por um pequeno avião a partir de Manaus.[8]
O parque fica ao lado do Parque Nacional Serranía de la Neblina, na Venezuela, ao norte. Ao sul, é delimitada pelo rio Negro.[6] O parque e a Terra Indígena Balaio rodeiam a Reserva Biológica Morro dos Seis Lagos, com 36.900 hectares, criada em 1990.[9] O parque seria incluído no proposto Corredor Ecológico do Norte da Amazônia
O Parque Nacional Pico da Neblina foi criado no Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho de 1979, pelo presidente João Figueiredo.[8] O parque foi criado pelo decreto 83.550 com uma área estimada de 2.200.000 hectares para proteger a fauna, a flora e a beleza natural.[11] É classificado como categoria II da área protegida da IUCN (parque nacional).[12] Por recomendação do Ministério Público Federal, o parque foi fechado ao público a partir de 2003 devido ao turismo descontrolado que estava causando impactos sociais sobre a população residente e problemas ambientais.[13] O parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[7]
O conselho consultivo foi criado por portaria 75 de 25 de junho de 2012.[11] Uma decisão de um tribunal federal publicada em 20 de julho de 2012 discutiu um projeto para construir uma estrada local do km 112 da BR-307 até o 5º pelotão especial da força de fronteira do Exército Brasileiro baseado em uma área perto da aldeia Ariabu dos índios yanomami, na região de Matucará de São Gabriel da Cachoeira. O tribunal concluiu que a constituição não permitia tal projeto sem estudo prévio do impacto ambiental e aprovação pelo Ministério Público Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Fundação Nacional do Índio (FUNAI).[11] Em abril de 2015 não havia plano de manejo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Marcador: Natureza
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