quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

CT Nº 367 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-80 ANOS-ESCOLA DE AGRONOMIA DO CEARÁ – CAJÚ


ESCOLA DE AGRONOMIA DO CEARÁ – CLONE EMBRAPA 51.
AGRONOMIA: CIENCIA A SERVIÇO DA VIDA
O caju[nota 1] é muitas vezes tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando, na verdade, trata-se de um pseudofruto.
O que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho.
O caju, o pseudofruto, é suculento e rico em vitamina C e ferro. Depois do beneficiamento do caju, preparam-se sucos, mel, doces, como cajuada, caju passas, rapadura de caju. Como seu suco fermenta rapidamente, pode ser destilado para produzir uma aguardente o cauim.[1] Dele também são fabricadas bebidas não alcoólicas, como a cajuína.
Muito antes do descobrimento do Brasil e antes da chegada dos portugueses, o caju já era alimento básico das populações autóctones. Por exemplo: os tremembé já fermentavam o suco do caju, o mocororó, que era e é bebido na cerimônia do Torém.[3]
Existe uma variedade enorme de pratos feitos com o caju e com a castanha de caju.[4]
De suas fibras (resíduo/bagaço), ricas em aminoácidos e vitaminas, misturadas com temperos, é feita a "carne de caju".[5][6]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cashew_Brazil_fruit_1.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cashew_Brazil_fruit_1.jpgFruto com pseudofruto.
O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como "castanha de caju", cuja semente é consumida depois do fruto ser assado, para remover a casca, ao natural, salgado ou assado com açúcar.
A extração da amêndoa da castanha de caju depois de seca, é um processo que exige tempo, método e mão de obra.
O método de extração da amêndoa da castanha de caju utilizado pelos indígenas era a sua torragem direta no fogo, para eliminar o "Líquido da Castanha de Caju" ou LCC; depois do esfriamento a quebra da casca para a retirar a amêndoa.
Com a industrialização este método possui mais etapas: lavagem e umidificação, cozimento,
A amêndoa da castanha de caju é rica em fibras, proteínas, minerais (magnésio, ferro, cobre e zinco), vitamina K, vitamina PP, complexo B (menos a vitamina B12), carboidratos, fósforo, sódio e vários tipos de aminoácidos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Castanha_de_Caju.jpghttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Castanha_de_Caju.jpgCastanha de caju
No entanto, a castanha de caju não possui quantidades relevantes de vitamina A, vitamina D e cálcio.[8] Acredita-se que a castanha do caju contribua no combate às doenças cardíacas.[9] A castanha de caju ainda verde (maturi) também pode ser usada nos pratos quentes.
A castanha possui uma casca dupla contendo a toxina Urushiol (também encontrada na hera venenosa), um alergênico que irrita a pele. Por isso a castanha deve ter sua casca removida através de um processo que causa dolorosas rachaduras nas mãos. A castanha também possui ácido anacárdico, potente contra bactérias gram-positivas como Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, que provoca cáries dentárias.
O "Líquido da Castanha de Caju" ou LCC, depois de beneficiado é utilizado em resinas; materiais de fricção; em lonas de freio e o outros produtos derivados; vernizes; detergentes industriais; inseticidas; fungicidas e até biodiesel.[10]
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
SÉRIE: TELECEARÁ – CAJÚ
Marcador: Frutas

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