sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

CT Nº 349 - TRÓPICO RA – TECNOLOGIADIGITAL GENUINAMENTE BRASILEIRA, VENCENDO O DESAFIO


Tecnologia digital genuinamente, vencendo o desafio internacional em centrais telefônicas.
Fabricante das primeiras centrais digitais feitas no Brasil, a Trópico continua inovando em controladores de fluxo de transmissões em telecomunicações
Reforçar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e ampliar o portfólio com a oferta de novas soluções tecnológicas são a estratégia da Trópico Sistemas e Telecomunicações para continuar crescendo. Com sede em Campinas, a empresa foi criada em 1999 como uma spin-off da Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), ex-centro de pesquisas do antigo Sistema Telebrás, privatizado um ano antes. A Trópico nasceu para desenvolver e fabricar equipamentos de telecomunicações, com foco inicial nas centrais telefônicas. A companhia foi a primeira empresa nacional a produzir centrais digitais nos anos 1980. Anos mais tarde, lançou um controlador de chamadas telefônicas de grande porte, o Vectura Softswitch, equipamento substituto das centrais digitais. Seus sistemas, instalados em companhias telefônicas como Vivo, Oi e várias operadoras de pequeno e médio porte, controlam 1,3 bilhão de chamadas telefônicas por dia. Vinte por cento de todas as centrais digitais instaladas no país, o equivalente a 9,5 milhões de terminais, foram fabricadas pela Trópico.
Durante os primeiros 15 anos de atuação, a Trópico concentrou-se na área de telefonia. A orientação começou a mudar no final de 2014, quando o controle da companhia mudou de mãos, passando do Grupo Promon, acionista majoritário desde sua criação, para o CPqD, que era sócio minoritário e hoje é uma instituição sem fins lucrativos voltada para o desenvolvimento de novas tecnologias para os setores de telecomunicações e tecnologia da informação. “Com a nova gestão do CPqD, a Trópico se reinventou e expandiu seu portfólio”, conta o presidente da Trópico, Paulo Cabestré. Sem investimentos consistentes em P&D, sua linha de produtos ficou inadequada e a empresa encolheu.
O faturamento caiu para R$ 50 milhões em 2014, depois de superar R$ 200 milhões em 2008. “A Trópico percebeu que precisava voltar a investir em P&D em novos produtos e mercados. Atualizamos nosso portfólio, cujo coração era o Vectura Softswitch, e lançamos duas soluções: os sistemas de comunicação de banda larga sem fio 4G e a virtualização de funções de rede, que é uma tecnologia em linha com a tendência recente de usar computação em nuvem nos serviços de telecomunicações”, diz Cabestré. Graduado em engenharia elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele deixou a diretoria de Redes Convergentes do CPqD para assumir o comando da Trópico em dezembro de 2014.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
Marcador: Equipamentos

Nenhum comentário:

Postar um comentário