sexta-feira, 12 de junho de 2020
CT Nº 010 - ARQUIVO GERAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO-ACERVO
Praça da República - Detalhe, à direita, da Praça da República, também conhecida como Campo de Santana. À esquerda, se destaca a torre do Quartel Central do Corpo de Bombeiro. Ao centro, o Bonde...
Os bondes tiveram papel essencial na integração, expansão e organização do espaço urbano do Rio de Janeiro. Uniam o centro da cidade, articulando seu traçado com as principais praças e terminais ferroviários e hidroviários, às regiões mais distantes, que hoje correspondem aos bairros das zonas Sul e Norte. “A forma como se deu esse processo levou a uma nova estruturação social na divisão do espaço da capital”, segundo entende a historiadora Elisabeth von der Weid.
A primeira concessão para implantar o serviço dos bondes sobre trilhos e os de tração animal foi dada em 1856 ao médico inglês Thomas Cochrane (1805-1873), sogro do escritor José de Alencar (1829-1877). O primeiro trajeto ligou o Rocio (hoje Praça Tiradentes) à Gamboa. Em 1868, a Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico entrou em operação, com bondes puxados a burro, pelos atuais bairros da Zona Sul. A estação do Jardim Botânico só foi inaugurada em 1871.
A Carril Urbana, por sua vez, era responsável pela ligação do centro da cidade ao porto, passando pela região da atual Praça da Bandeira e alcançando bairros cariocas como Vila Isabel, Caju e Tijuca. Essas linhas ampliaram, significativamente, a malha urbana para muito além da região do Centro Antigo, favorecendo a configuração de outro perfil para a cidade do Rio de Janeiro, capital da monarquia do Brasil. Fonte: multirio.rio.rj.gov.br.
Série: Bondes
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